Flexibilidade = Precariedade

Pedro Passos Coelho não desiste, em entrevista ao “Expresso“, o líder do PSD defende que maior flexibilidade (sem segurança) nas leis laborais atrai mais investimento para o país. Pretende assim apresentar um plano laboral ainda antes do Verão.

Agora a parte mais interessante é que Pedro Passos Coelho admite que a flexibilidade pode vir a aumentar a precariedade, mas também garante que se as suas propostas forem para a frente, será garantido primeiro emprego a quem o procurar.
Mas que tipo de emprego é este? O objectivo é pressionar os trabalhadores a aceitar qualquer tipo de emprego, obrigando-os a a aceitar tudo o que apareça sob a chantagem do desemprego, nomeadamente trabalho a tempo parcial, sem descontos, benefícios de saúde, férias, etc., afectando indiscutivelmente as relações de trabalho e o modo de vida das pessoas. Outro nome para isto é Precariedade, é nisto que se traduz realmente a proposta de Flexibilidade de Passos Coelho. 
A iniciativa já foi aplaudida pelo empresário da Sonae, Belmiro de Azevedo, que ainda não deve estar satisfeito com a sua conta bancária de 1,5 mil milhões de €. 
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