FMI assume que memorando de entendimento é programa de Governo para 4 anos
Em entrevista ao Expresso, Poul Thomsen, chefe da equipa do FMI em Portugal, assumiu que os próximos governos terão pouca margem de manobra. Segundo este responsável, o programa vai ser revisto todos os trimestres, mas não espera grandes alterações políticas.
De acordo com os cálculos do FMI, Portugal continuará em recessão nos próximos 2 anos, com uma queda de 2% do PIB e o desemprego chegará em 2013 aos 13% (o valor mais alto de sempre).
Quanto a taxa de juro que Portugal irá pagar – e que permitiu que o FMI tivesse lucros fabulosos com a sua intervenção na Grécia e na Irlanda – Thomsen explicou que será de 3,25% nos primeiros 3 anos e de 4,25% de aí em diante.
Mas mais importante é a afirmação deste economista de que “existe um problema orçamental, mas não é o principal problema”. Assim, é assume-se que a intervenção externa com a desculpa do défice foi desnecessária e que o grande objectivo foi realizar grandes reformas, nomeadamente nas leis laborais.
Entrevista Expresso aqui.
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UM GOVERNO DE GESTÃO NÃO PODE NEGOCIAR OU FIRMAR ACORDOS COM O FMI, QUE PARA ALÉM DE SEREM UMA TRAIÇÃO, SÃO ASSUNTO SOBRE O QUAL SÓ OS PORTUGUESES PODEM PRONUNCIAR-SE NO PRÓXIMO 5 DE JUNHO.
Por outro lado o Povo português não tem de pagar uma divida que não foi ele que contraiu e que resulta, isso sim dessa politica desastrosa por um lado e por outro lado, os dinheiros públicos que foram enfiados a cobrir os resultados da gestão de especulação financeira e fraudulenta, só no Banco Privado Português e no BPN, estão Dois mil milhões de euros, tirados dos bolsos dos trabalhadores portugueses para tapar buracos de gestões fraudulentas e portanto essa responsabilidade, é uma responsabilidade que deve assacada com toda a clareza e deve ser dito também sem receio de ferir susceptibilidades, que por isso mesmo, votar no PS ou no PSD nestas eleições é uma traição, está tudo montado, a vinda do FMI nesta altura cá, visou garantir essa fraude que é, que sejam os partidos que são responsáveis pela situação catastrófica do país e por isso mesmo corriam o risco de perder as eleições, que sejam eles a ganhar, que são os que dão garantias de aplicar contra o Povo as medidas que o FMI vem cá impor.
Aceitar pagar a dívida, permitir a ocupação e dominação do nosso País pela “troika” do grande capital financeiro e voltar a votar nos partidos que são e têm sempre sido os executores da política do FMI representa uma verdadeira traição que todo o trabalhador consciente, todo o democrata e patriota tem não só o direito como sobretudo o dever de rejeitar por completo!