Governo promete reduzir a austeridade um bocadinho de nada quando já não for governo
O conselho de ministros de ontem aprovou o Plano Nacional de Reformas e o Programa de Estabilidade que o governo tem de entregar à Comissão Europeia. Apesar de ainda não se conhecer o documento, a ministra das finanças já veio dar importância às medidas que considera melhores para as pessoas. No entanto, está lá toda a austeridade: cortes nos salários, cortes de 600 milhões nas reformas, cortes de 400 milhões nos serviços públicos, cortes na TSU sem explicar onde se vai buscar o dinheiro e mais dinheiro para os patrões, com cortes no imposto sobre os lucros e eliminação na taxa sobre o sector energético.
Tudo conversa fiada, porque para estas medidas se tornarem lei têm de ser aprovadas no Orçamento de Estado de 2016 que já não vai ser este governo a fazer.
Mas ficamos a saber que o grande plano do governo é manter a austeridade por muitos e bons anos. Apesar da desgraça que a austeridade trouxe continua a ser o alfa e o omega de Passos e de Portas.
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