Grécia, Espanha, Inglaterra, Irlanda, Portugal :: Cada pessoa, cada organização, toda a força na tomada dos direitos na rua

A cidade de Atenas voltou a viver esta sexta-feira um clima de grande tensão com novas manifestações contra o plano de austeridade do Governo, imposto pela UE e o FMI. Os sindicatos gregos apelam a uma nova greve geral, a partir da próxima segunda-feira até ao Natal, dia 24 incluído.

Na Grã-Bretanha, as medidas de saque social para salvar os banqueiros e os patrocinar na acumulação de riqueza extrema, vão lançar quase um milhão de pessoas na pobreza absoluta. 

Por cá, enquanto o jornal do canal público – RTP- acusa 300 mil jovens (e citamos): de “que não querem fazer nada”, a realidade das dificuldades e a falta de recursos retira motivos para a cedência e obriga-nos a todos a tomar posição. Os planos de austeridade na Grécia, em Portugal, em Espanha, em Inglaterra e na Irlanda, são um roubo. O que se passa é um crime contra a democracia, a liberdade e humanidade: milhões de pessoas estão a ser submetidas à pobreza extrema para que um bando de criminosos organizados possam lucrar milhões com toda a legitimidade legal. 

Perante esta realidade avassaladora e absolutamente extraordinária, os actores sociais que defendem os direitos de quem quer trabalhar e viver com dignidade só podem tomar posições e medidas também elas extraordinárias. Cada pessoa com a sua força pode, deve, participar nas várias formas de luta e na organização desta. Cada organização com a sua força pode e deve participar nas várias formas de luta e na organização desta. O crime humanitário em nome de “mercados” que na realidade não passam de pessoas criminosas, não pode compensar nem pode passar.

A justiça em Portugal, há muito que deixou de ser executada nos tribunais e nas instâncias oficiais. Ela só tem um lugar para renascer… esse lugar é a rua.

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Nota: Ficam aqui alguns vídeos que mostram que a luta social não se faz sempre de cara tapada, e que são dezenas de milhar de pessoas que na Grécia lutam pelos seus direitos contra a Polícia anti-motim. A internet vai servindo para quebrar a censura política hoje permanentemente instalada nos mass-media.
 

Nota2:  Por cá também vão sendo realizadas algumas intervenções que com todas as razões ultrapassam os riscos que têm de ser ultrapassados de imediato.

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