Greve dos trabalhadores da Bulhosa exigiu pagamento dos salários em atraso

Como já tínhamos anunciado aqui, os trabalhadores e trabalhadoras das livrarias Bulhosa do distrito de Lisboa estiveram ontem em greve. Os salários em atraso já duram há muito tempo, mas a situação agravou-se e há dois meses que não são feitos os feitos os pagamentos dos ordenados. À greve de ontem, antecedida de pressões e marcada por comportamentos ilegais por parte da administração da empresa, somou-se ainda uma concentração de algumas dezenas de trabalhadores em frente à livraria de Entrecampos. Conforme denunciam no grupo do Facebook, nas 2 lojas (num total de 7) da região que abriram portas, a administração recorreu a expedientes ilegais e à chantagem.
A administração justifica o atraso no pagamento dos salários com a “conjunta adversa” e diz-se “profundamente empenhada em regularizar a situação no mais curto espaço de tempo possível”. O CESP divulgou que a adesão à greve foi de 90% e que vão ser pedidas reuniões a “diversas entidades, incluindo o Secretário de Estado da Cultura”. Deixamos, mais uma vez, a nossa total solidariedade e apoio a estes trabalhadores e à sua luta, esperando que rapidamente sejam pagos os salários em atraso e termine esta brutalidade para quem tem de trabalhar sem receber.
Notícias, por exemplo, na Antena 1 (com áudio), no Sol, no Público ou no Correio da Manhã.
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