Greve Geral em Espanha :: “Querem acabar com os direitos laborais e sociais. Com tudo”

A 29 de Março vai realizar-se em Espanha a 6.ª Greve Geral de 24 horas desde 1978. A última foi em 2010, ainda com Zapatero. Segundo as duas centrais sindicais que lançaram a greve, a UGT e a CCOO (Comissões Operárias), esta será a resposta à reforma laboral de Mariano Rajoy, “a mais regressiva da história”, denunciando que “não se pode afirmar que esta reforma laboral venha a gerar emprego”. A convocatória surge depois de manifestações em dezenas de cidades espanholas em Fevereiro. Para as centrais, esta é “uma reforma que facilita o despedimento, o que pode ser uma porta muito ampla, num contexto de crise, para a destruição de postos de trabalho. A greve não é um fim, é um meio”.

Em Espanha, apesar de existir a maior taxa de desemprego da UE, 23%, a retórica da austeridade é a mesma daquela que é usada em Portugal pelos partidos de poder: culpando os direitos dos trabalhadores pela crise, e insistindo na necessidade de destruição do emprego com direitos como única forma de combater o desemprego.
No entanto, lá como cá, os números de desemprego não param de crescer à mesma medida que os direitos  e serviços sociais são destruídos.

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