Grupo de professores desempregados no edifício do Ministério da Educação
“Somos um grupo de professores contratados e desempregados que se manifestaram no dia 10 de Setembro no Rossio e que marcaram presença em todos os momentos de protesto que se seguiram contra o maior despedimento da história do ensino. Estamos neste momento nas instalações do Ministério da Educação (Palácio das Laranjeiras) e apenas abandonamos o edifício quando o Ministro ou outro responsável político do ministério se dignarem a ouvir as nossas preocupações.
As irregularidades no concurso de professores devem ser imediatamente corrigidas. Com a ideia peregrina dos contratos mensais, o Ministério impediu os professores que apenas se candidataram a contratos anuais de serem colocados, dado que os horários anuais foram disfarçados de temporários. Enganar as pessoas e brincar com as suas vidas é inaceitável. Queremos ser ouvidos e exigimos:
1) Que o Ministério da Educação venha reconhecer publicamente o erro cometido, ao não permitir que os horários anuais fossem considerados como tal na aplicação electrónica, impedindo os professores com mais tempo de serviço de obterem colocação.
2) Que o erro seja corrigido a tempo da saída da próxima bolsa de recrutamento, instando as escolas a procederem às alterações necessárias na aplicação electrónica para que os horários anuais deixem de estar disfarçados de temporários.
3) Que aos professores vítimas do erro ministerial – quer permaneçam no desemprego quer venham a obter uma colocação posterior – seja contabilizado o tempo de serviço a partir da data da bolsa de recrutamento em que o erro foi detectado (19 de Setembro).
4) Que seja atribuída uma indemnização compensatória aos professores ultrapassados neste processo que já não venham a ser contratados no presente ano lectivo.
6) Que sejam garantidas regras transparentes nas candidaturas a Ofertas de Escola, evitando a cunha e o compadrio.
Protesto dos Professores Contratados e Desempregados
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