Há 17 mil empregos péssimos que ninguém quer
De acordo com um estudo do Ministério da Economia sobre os empregos vagos, 61% das vagas não preenchidas são de baixa qualidade.
Um em cada cinco são para vendedores, outros tantos para construção, seguindo-se a jardinagem, o trabalho com máquinas e os não qualificados. Apenas um em cada dez são para atividades intelectuais e científicas.
O crescimento do emprego é praticamente não existente e as vagas criadas são más – baixas qualificações, baixos salários e muitas vezes em part-time – pelo que não será pela subida do emprego que a taxa de desemprego tem baixado.
Verifica-se ainda que muitas pessoas com qualificações vêm que os seus estudos em vez se serem valorizadas se tornam cadastro e por isso são forçados a emigrar.
O jornal dinheiro vivo diz que face a esta situação e por causa do aperto no investimento das empresas a solução é “liberalizar”, ou seja, aprofundar a precarização. Isto vai ao encontro do que o governo defende com a máxima “proteger o emprego e não o posto de trabalho”. No entanto, 3 anos de aplicação desta doutrina, com liberalização dos despedimentos, redução das indemnizações, desvalorização salarial, mais dias de trabalho sem retorno salarial, aprofundou o problema.
Mais precariedade cria sempre mais desemprego e pior emprego.
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