Hoje: Manifestação da Função Pública
Esta tarde os funcionários da Administração Pública saem à rua para protestar contra o corte nos 13.º e 14.º salários, contra o corte acrescido médio de 3,5% do ordenado, do congelamento dos salários apesar da inflação prevista de 3,1%, das novas regras para a mobilidade especial que vão levar ao despedimento de milhares de funcionários públicos e pela defesa de serviços públicos de qualidade para todos os cidadãos e cidadãs.
Este protesto junta a Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública (CGTP), a Frente Sindical da Administração Pública (UGT) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, o que acontece pela primeira vez.
Ontem foi aprovado o Orçamento de Estado para 2012 na generalidade, mas só a força nas ruas é que poderá obrigar Passos Coelho e Paulo Portas a pararem o ataque sobre as pessoas. Por isso, esta manifestação é importante e deve mobilizar não só os funcionários públicos mas também todos os outros trabalhadores e trabalhadoras que estejam solidários contra o regime da austeridade.
Os Precários Inflexíveis estarão presentes nesta manifestação, solidários como sempre, com o protesto que faz o país avançar porque cria alternativas à destruição do salário e da economia.
Notícia Público.
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Tenho tanta pena da função pública. Vou a Fátima, ao pé-coxinho, pedir um milagre: despedimentos em massa na Função Pública. É preciso uma limpeza geral no sector do Estado.
Há malta a servir-se da ADSE para fazer depilações a laser em clínicas de Lisboa. É uma vergonha!
Cortar na FP é preciso e quanto mais, melhor. Sobretudo nos funcionários que ganham de mil euros para cima. Nesses, então, era a cortar e com «bastonadas, da direita à esquerda».
Caro anónimo,
A perda de direitos é muito grande quando não existe capacidade em compreender os resultados das opções políticas em causa.
Falar nesses termos dos problemas da Administração Pública é fazer um serviço ao poder político e dar um tiro no pé.
Está para nascer a pessoa que compreenda como é possívelq que tantos tiros no pé depois, continuemos a ter sociedades, maiorias de cidadãos, que não compreendem o essencial da luta de classes, e que por isso só auxiliam o aumento da desigualdade, que os próprios são os primeiros a sofrer.
Cumprimentos
Rui Maia