IEFP novamente acusado de ilusionismo nos números
“Instituto do emprego ‘apagou’ 15 mil no fim de Março
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Na denúncia, à qual o DN teve acesso, uma fonte interna do instituto revela a razão para algumas contas sobre o número de desempregados não baterem certo: “O IEFP tem adoptado, na contabilidade de inscrições, um movimento que se chama ‘mudança de categoria’. No último dia de cada mês aparecem em algumas inscrições uma mudança de “categoria 2” (novo emprego) para a “categoria 3″ (empregado), feita a inscritos que não estão a receber subsídio. E que, portanto, não se apercebem da alteração do seu registo”.
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Notícia completa do DN aqui.
O IEFP, depois de exigir a leitura de um discurso político de Sócrates para o concurso de vagas de Técnico Administrativo Principal, aparece agora como possível órgão de governo na manipulação dos números trágicos de desemprego e precarização da sociedade laboral.
Ficamos ainda a conhecer uma espécie de acordo ou de jeitinho do IEFP aos partidos de poder para sistematicamente apagar desempregados das suas contas. Apesar de na semana passada se ter recusado a divulgar o número de desempregados “apagados”, o presidente do IEFP, Francisco “Houdini” Madelino, diz que está tudo bem, porque “as anulações não são superiores ao limite máximo de anulações que foi em Outubro de 2004”. Ou seja, numa altura em que ainda estava em funções o último Governo PSD-CDS.