Investigação: o presente é igual ao passado e o futuro será ainda pior

ng1449109_435x200“Ano novo, vida nova” é um ditado que não pode ser aplicado a este governo nem à FCT. Já o mês de Janeiro caminha a passos largos para o fim e, tal como no ano passado, ainda não saíram os resultados das bolsas individuais de doutoramento nem de pós-doutoramento atribuídas pela FCT. O número de bolsas que serão atribuídas ainda é uma incógnita, mas teme-se algo semelhante ao descalabro do ano passado (ver aqui). Os programas doutorais já determinaram a quem vão atribuir as suas bolsas, mas ainda não o fizeram por falta de transferência da FCT. Tudo isto leva à insegurança, incerteza e precariedade totais nas vidas dos bolseiros.

Mas dizer-se que este governo não traz novidades é uma injustiça, a cada ano inventam uma nova forma de enterrar ainda mais fundo a investigação e o desenvolvimento do país. Em 2014, a magnífica ideia foi a avaliação dos centros de investigação, num processo moroso, envolto em polémicas em todas as fases, e que teve como resultado a hierarquização da investigação com a condenação à extinção de metade dos centros, o financiamento considerável de um quinto deles e os restantes conseguirão dificilmente manter-se em funcionamento.

Para 2015 nada de novo, o governo e a comissão europeia já apresentaram a sua ideia para terminar de destruir a investigação (ver aqui).

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