Isto anda tudo ligado!
Segundo a Eurofound, as mulheres em Portugal recebem menos 25,4% do que os homens (a média europeia é de 15,9%).
Esta discriminação sexista é a face visível de um pais retrógrado e conservador. Raramente têm cargos de chefia e, mesmo quando executam as mesmas funções, o seu salário é normalmente mais baixo que o dos homens.
Mais uma vez é o elo mais fraco que sofre mais.
Um mulher precária encontra-se então num mundo muito cinzento, onde as suas decisões são limitadas a cada entroncamento. Não têm o mesmo acesso que os homens ao mercado de trabalho, há empregadores que explícita ou implicitamente a proíbem de engravidar ou a despedem se engravida, recebe menos pelo mesmo trabalho, etc.
Desafio as mulheres que lêem este blog a explicar como a discriminação de género e a precariedade se juntaram para conspirar contra a sua vida.