Livrarias Bulhosas com salários em atraso
Esta tarde os trabalhadores das Livrarias Bulhosa criaram um grupo no facebook para denunciar que têm os seus salários em atraso. Vê Grupo aqui.
A sua primeira mensagem é a seguinte:
“A péssima gestão que é feita pela administração das livrarias Bulhosa leva a que os seus funcionários tenham constantemente os ordenados em atraso.
Esta situação dura há mais de dois anos e tem-se vindo a agravar de mês para mês.
De acordo com o contrato colectivo de trabalho da APEL os ordenados devem ser pagos até ao último dia útil do mês trabalhado. Mas neste momento, passados 20 dias, os ordenados ainda não caíram.
Enquanto isso os escritórios foram transferidos para o Lx Factory, para um espaço totalmente remodelado, foi construído um auditório na livraria de Entrecampos e a administração desloca-se em Audis todas as semanas entre o Porto e Lisboa.”
Esta situação dura há mais de dois anos e tem-se vindo a agravar de mês para mês.
De acordo com o contrato colectivo de trabalho da APEL os ordenados devem ser pagos até ao último dia útil do mês trabalhado. Mas neste momento, passados 20 dias, os ordenados ainda não caíram.
Enquanto isso os escritórios foram transferidos para o Lx Factory, para um espaço totalmente remodelado, foi construído um auditório na livraria de Entrecampos e a administração desloca-se em Audis todas as semanas entre o Porto e Lisboa.”
Entretanto estes trabalhadores já avisaram:
“AVISO: qualquer tentativa de represália por parte da administração aos funcionários será prontamente denunciada!”
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Não se podia esperar muito de uma livraria que se dedicava a sessões de «masturbação intelectual» com falsos ídolos do meio académico português.
Era ver ali, os «ídolos» do ISCTE / ICS todos em sessões de «debate» e apresentações. A escumalha que tem vivido e sobrevivido, ao longo dos anos, à conta do ensino superior, e em colocar as ciênciais sociais num estado decadente.
Criticar certas figuras do ICS / ISCTE é meio caminho para ter uma carreira académica fodida.
Uma livraria que se associa à merda, fique na merda. Só tenho pena dos trabalhadores.
De resto, é típico de uma empresa portuguesa: gestores querem é viver à conta da empresa; ficar ricos; bons carros; smartphones; empregados salários miseráveis; empresa que se foda; é até dar para chupar. Típico do tecido empresarial português.
“Burro bravo dá coices até no vento. Burro calado torna-se sábio.”
Este provérbio é dedicado ao burro masturbador do comentário precedente.
Anónimo de baixo, se és imbecil, o problema é teu. Tenho pena que não tenhas espírito crítico. Deves ser daqueles/as que diz «Ámen» a qualquer imbecil que lecciona na universidade.
Tens muito que «pedalar» para ter o conhecimento que eu tenho, acerca do que falo.
O anónimo de cima ainda não percebeu.
Há um provérbio oriental que reza: “se sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.”
Podes ter muita pedalada em várias áreas, mas neste caso em concreto, limitaste-te a debitar uma série de chavões sobre o tecido empresarial português, que demonstra que nada sabes sobre a realidade em causa.
Partindo do principio, e acredito que sim, de que esta notícia é verdadeira: ordenados em atraso na Bulhosa; não posso deixar de ficar profundamente chocado e triste com a situação dramática que os funcionários da Bulhosa devem esta a viver. Quero expressar a minha solidariedade, para com antigos colegas e para com aqueles que já não tive oportunidade de conhecer. A Bulhosa Livreiros foi fundada, em 1989, por três irmãos: por mim, o Paulo e o Gonçalo. Todavia, tanto eu como meus irmãos, prescindimos há pelo menos meia dúzia de anos de ter qualquer ligação com esta empresa; apesar de ainda ostentar o nosso nome. Criamos esta empresa a partir de uma só livraria e fizemo-la crescer até sete livrarias. Evidentemente que isso só foi possível com a ajuda dedicada de quem connosco trabalhou. Muitos desses colegas ainda lá se mantêm e podem confirmar que o espírito da empresa, nessa altura, era outro. Bem, mas essa é outra história e que não interessa aqui contar.
Eu entendo que uma empresa possa estar a passar dificuldades, ainda para mais tratando-se de uma livraria, no meio desta imensa crise económica. Já não entendo, tão facilmente, porque é que a situação não foi devida e atempadamente explicada aos funcionários da Bulhosa. Desejo, sinceramente, que a situação se resolva rapidamente e da melhor maneira possível, tanto para os funcionários como para os proprietários.
Jaime Bulhosa
É só mais um exemplo da gestão coquete que mina o país. Este grupo viu-se transformado num verdadeiro reino de lambe-cus. As “chefias” incompetentes multiplicam-se como bactérias. E são chefias que nunca são questionadas, nem podem ser, protegidas por uma hierarquia rígida à moda antiga, encabeçada por um patrão deslumbrado que destruiu um património e um nome (que não era só seu) ao aceitar na empresa verdadeiros mercenários para-quedistas, quase todos incompetentes. A maior parte das chefias do grupo em questão não merece o que ganha (e gasta). Importa recordar Tony Soprano: “O dinheiro sobe, a merda desce”.
Se o orientalista se interessar por anatomia, pode sempre ver o corpo dissecado da empresa nos relatórios do BPI.