Mais 5 anos de austeridade? Merkel geh weg!

A chanceler alemã defendeu há dias que é necessário “um grande esforço, de mais 5 anos” de austeridade em toda a Europa, acrescentando que “precisamos de austeridade para convencer o mundo de que vale a pena investir na Europa”. Aliás, Merkel considera que a zona euro ainda não está perto do fim da crise e que necessita de “grandes reformas estruturais” para a ultrapassar.

É incrível que Merkel pense que o caminho é mais austeridade passados 4 anos de crise económica internacional criada pela finança internacional e 3 anos depois de começar a crise das dívidas soberanas na Europa. Relembremos: foi a falência do crédito subprime que acelerou as dívidas dos Estados com a “necessidade” de resgatar os bancos, como o BPN em Portugal e muitos outros em toda a Europa.

Mas agora, visto o resultado do regime de austeridade na Grécia, em Portugal, em Espanha, em Itália e em muitos outros países europeus, nomeadamente verificando sem surpresa que o regime de austeridade aumenta a dívida pública, destrói a economia e o emprego e cria recessão económica, como é possível que Merkel queira manter a sua agenda mais 5 anos?

Como é óbvio, face à cegueira da chanceler e de todos os governos que seguem e aplicam o regime de austeridade, está na hora dos povos europeus falarem e dizerem que já basta de austeridade.

É notável o primeiro passo que já foi dado com uma Greve Geral Internacional no dia 14 de Novembro a que Portugal, Espanha e Itália aderem .

Por cá é também de relevar que um conjunto de cidadãos e cidadãs já agendou uma manifestação para o dia em que a Merkel visita Portugal. Os Precários lá estarão.

Ver notícia DN aqui.
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