Mais de 155 mil pessoas desempregadas já procuram emprego há mais de 2 anos
Os números da propaganda dos governos servem para operações de marketing político e para as negociatas europeias, aquelas onde se determina a vida de milhões de pessoas sempre pelo mínimo denominador comum. Mas os números avançados hoje pelo DE, demonstram mais uma vez a brutalidade da mentira e do ataque que é feito a quem vive do seu trabalho e à própria base do sistema democrático como o é a Segurança Social.
Alterações ao subsídio de desemprego pretendem acelerar regresso à vida activa: No final de 2009, já existiam 155,5 mil pessoas à procura de trabalho há mais de 25 meses (mais de 2 anos). Os dados do quarto trimestre do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que este valor tem vindo a crescer desde o início do ano passado, à conta de uma crise que reflecte alguns dos efeitos mais nefastos no mercado de trabalho.
Perante este quadro de dificuldade, o governo, em vez de exigir que todas as empresas que tenham apoios públicos se comprometam (legalmente) a manter os postos de trabalho para além do tempo dos subsídios e apoios, Sócrates, Teixeira dos Santos, PS e PSD, escolhem retirar o pouco que as pessoas ainda têm para sobreviver, no sentido de as obrigarem a serem trabalhadores com salários de miséria, dependentes, sem opções, pressionados, chantageados, usados e explorados. É imoral, é inaceitável.
Ver:
Aqui uma lista de medidas do governo para apoiar as empresas a contratar pessoas e compreenda-se bem o nível de desresponsabilização que o governo está disposto a aceitar da parte das empresas no que respeita ao colectivo social de um país.
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