Mais um estágio fraudulento, agora da Elevus – consultora de Recursos Humanos
A Elevus é uma empresa Consultora de Gestão Integrada de Recursos Humanos e anda à procura de um Consultor de Recursos Humanos, mas quer que seja o Estado a pagar metade do ordenado e, por isso, decidiu abrir um concurso para estágio do IEFP (ver anúncio aqui). É claro que aqui a empresa quer suprir um posto de trabalho e não um estágio.
Mas, mais grave, a empresa pressupõe um período de formação “curricular” sem salário durante 4 meses (março a junho), mas procura alguém que já seja licenciado ou em situação de primeiro emprego, o que implica que esses 4 meses de estágio nunca poderão ser de “formação curricular”.
Esses 4 meses são o tempo que o IEFP leva a processar as candidaturas aos estágios, mas a empresa não quer esperar e quer ter pessoas a trabalhar sem receber desde já.
É lamentável que continuem estas práticas nos estágios e é necessário que o governo altere as regras para que não sejam um offshore de direitos de quem procura o primeiro emprego.
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Situação recorrente na empresa, fazem o mesmo desde que apareceram os estágios IEFP.
Sou a CEO da Elevus e gostaria de saber em que é que se baseiam para estar a denegrir dessa forma a imagem da nossa empresa bem como as nossas contratações. Todos os nossos consultores são admitidos através de estágios curriculares, seguidos de estágios profissionais que por sua vez dão origem a contratos de trabalho. Privilegiamos sim recem licenciados e com alguma experiência profissional já que grande parte dos jovens de hoje em dia estudam e trabalham em simultâneo. Todos os nossos actuais colaboradores (mais de 50) iniciaram funções na nossa empresa através de estágios e hoje em dia são profissionais altamente qualificados graças à formação que lhes é passada na nossa empresa.
Desta forma, se invocam algo desta gravidade agradeço que justifiquem a vossa argumentação com factos reais. Caso contrário serei obrigada a processá-los por difamação.
O meu nome é Cláudia Beirão e sou a CEO da empresa Elevus, sobre a qual existe um post no vosso site, que denigre a imagem da nossa empresa sem qualquer tipo de fundamentos.
A Elevus opera no mercado há mais de 10 anos, e desde então, tem vindo a contribuir e muito para a diminuição do desemprego em Portugal, colocando não só profissionais em empresas suas clientes, como também promove estágios (curriculares e profissionais) que permitem aos jovens recém licenciados entrarem no mercado de trabalho e adquirem experiência profissional especializada na sua área de formação académica.
Todos os nossos consultores são admitidos através de estágios curriculares, seguidos de estágios profissionais que por sua vez dão origem a contratos de trabalho. Privilegiamos recém licenciados e com alguma experiência profissional já que grande parte dos jovens de hoje em dia estudam e trabalham em simultâneo. Todos os nossos actuais colaboradores (mais de 50) iniciaram funções na nossa empresa através de estágios e hoje em dia são profissionais altamente qualificados graças à formação que lhes é passada na nossa empresa.
Estamos num país livre e democrático em que existe liberdade de expressão, mas isso não significa que se possam levantar falsas acusações sobre a imagem e integridade de uma empresa. Por esse motivo é que continuam a existir processos em tribunal por difamação. Desta forma, e para que o vosso site não seja um desses casos em tribunal, exijo obviamente que o meu comentário ao vosso post seja adicionado no vosso site, para que as pessoas conheçam a verdade dos factos e não tirem conclusões erradas acerca da Elevus.
“Recebemos a resposta da CEO da Elevus à denúncia da Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis. A sua indignação não é, contudo, uma justificação para o desconhecimento e desrespeito da lei.
O anúncio de estágio publicitado pela Elevus em tudo constitui a ocupação de um posto de trabalho, quando o regulamento do IEFP é claro ao afirmar que “O estágio traduz-se numa forma de transição para a vida ativa e não deve consistir na ocupação de posto de trabalho”. As funções a desempenhar pelo estagiário devem ser aprovadas pelo IEFP e não ditadas previamente pela empresa.
Mais grave: a Elevus exige um “período de formação curricular” mas a Lei e o regulamento do IEFP são muito claros ao afirmar que “A entidade promotora fica impedida de indicar destinatários com quem tenha estabelecido, nos 12 meses que precedem a data de apresentação da respetiva candidatura e até à data da seleção pelo IEFP, uma relação de trabalho, de prestação de serviços ou de estágio de qualquer natureza, exceto estágios curriculares ou obrigatórios para acesso a profissão.” Ora, uma vez que a Elevus restringe a candidatura a recém-licenciados, não há lugar a um estágio curricular (este trabalhadores já não têm um vinculo às instituições de ensino) mas a um período fraudulento de ligação à empresa que a impede de recorrer à medida.
Finalmente, cumpre lembrar que é a Elevus que depende do conhecimento, formação e trabalho dos seus trabalhadores e não o contrário.
Sugestao:
Preocupem-se em encontrar soluções para o desemprego em vez de estarem a denegrir o trabalho de empresas como a Elevus que coloca em média mais de 500 pessoas por ano no mercado de trabalho. Em vez de levantarem falsas acusações, todas sem fundamento algum, deviam sim valorizar o contributo que empresas como a Elevus dão ao nosso país.
Isto é verdade! Apesar de nunca ter trabalhado na Elevus, conheço várias pessoas que por lá passaram e sempre se queixaram que estavam a trabalhar há 4/5 meses sem receber nada…Isto porque fazes os 3 meses de “estágio curricular” (mesmo sendo licenciados) e só depois decidem se querem ficar com a pessoa. Após esta decisão, é que pedem o estágio que pode demorar 3 a 6 meses a ser aprovado mas o colaborador continua a trabalhar e se te “queixares” à chefia pq nao recebes dizem que se não queres podes ir embora pq arranjam outra pessoa.
Que engraçado que contra uma justificação lógica e legal a Drª Cláudia se tenha escondido atrás de insultos…
Deixa é de ser um aldrabão…. e paga às pessoas pelo seu trabalho… seu chupista.
São ladrões como tu, que fazem as condições gerais de trabalho piorarem… apanha vergonha nessa cara.
Queres viver à custa do trabalho dos outros???? Não tens vergonha nessa cara… ainda tens a lata de vir pedir satisfações por alguém mostrar a bosta que a tua empresa é..
Trabalha em vez de explorar os outros…
Os grandes vilões da precariedade são as ETTs multinacionais.
Se houvesse inspeções a sério das Finanças e Segurança Social às multinacionais da escravatura do sec. 21 muitas coimas seriam arrecadadas e talvez moralizasse mais este mercado.