MC Snake e as precariedades

Na notícia do Público descobrimos uma pergunta do Sam the Kid que faz todo o sentido: “O Snake era negro, rapper, de Chelas. Cria-se um estereótipo. Se fosse branco e usasse gravata, teriam disparado?”
Mas há mais detalhes que nos levam a perceber a vida do MC Snake: vivia em Chelas com a mãe, tinha 30 anos, era o mais novo de quatro filhos e deixa, ele próprio, uma filha de 2 anos.

É fácil de perceber então que, como diz Sam the Kid, “a vida de bairro não é fácil.”
Como MC Snake há milhares de pessoas que estão na vida de bairro, da qual não é fácil sair.
A maioria são trabalhadores/as precários/as – nos serviços das limpezas, nos McDonalds, nas empresas de logistica, nos call centers -, e não nos esqueçemos disso.
Enviamos daqui um abraço aos familiares e amigos do Nuno Rodrigues.
Precários Inflexíveis
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