“Temos medo de ficar sem trabalho por causa deste protesto, mas temos de o fazer”

“Temos medo de ficar sem trabalho por causa deste protesto, mas temos de o fazer”. São 24 assistentes de sala do MAAT, há anos a falsos recibos verdes e com péssimas condições de trabalho, e realizam hoje uma concentração para exigirem contratos de trabalho e direitos.
No seu museu, a EDP impõe a precariedade extrema que é o padrão do trabalho na cultura. Falsos recibos verdes para uma função permanente e nuclear para a actividade do museu. Assistentes com horários excessivos e de pé, sem direito a cadeiras e a pausas. Perante a exigência de condições de trabalho, a administração retaliou reduzindo as escalas e os salários para metade. Infelizmente, semelhante a várias situações em instituições culturais, como vimos recentemente em Serralves ou na Casa da Música. Exige-se uma actuação imediata da inspecção do trabalho.
A coragem desta luta é a sua principal força, à qual a Fundação EDP já teve de reagir com as habituais declarações vazias. Deixamos a nossa forte solidariedade com esta luta e com os e as dezenas de assistentes de sala que venceram o medo e enfrentam a EDP.
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