Microsoft quer fazer um despedimento colectivo de 120 trabalhadores

A Microsoft, que opera em Portugal através da Sitel, pretende realizar um despedimento colectivo de 120 trabalhadores. A razão deste despedimento não é a extinção do posto de trabalho, mas a sua simples deslocalização para o Brasil e para a Grécia, através da Teleperformance, empresa que também actua em Portugal. A precariedade e o desemprego, sempre juntas e a demonstrá-lo a cada dia.

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O call center da Microsoft localizava-se no Parque das Nações e os funcionários foram informados de que as suas funções seria deslocalizadas para a Teleperformance Internacional, para os seus operadores no Brasil e na Grécia. O call center atendia chamadas em português, italiano e espanhol, sendo muitos dos trabalhadores também italianos e espanhóis. A Microsoft Portugal e a Sitel estão neste momento a tentar que os funcionários assinem cartas de rescisão.

A precarização da mão-de-obra, o outsourcing, o trabalho temporário, o declínio dos salários e o desemprego – são todas as faces da mesma proposta para o mundo do trabalho e para a vida de toda a gente que vive sobre um novo regime de precariedade e desemprego, o regime da austeridade permanente, da tentativa monumental de criar uma nova “geração perdida”.

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