Mulheres em Portugal: mais precárias e mais pobres

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As portuguesas ganham, em média, menos 16,7% do que os homens e embora tenham mais qualificações, os cargos de topo continuam sobretudo nas mãos dos homens, denuncia a presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE).

Além da dupla jornada de trabalho decorrente do acumular do trabalho formal com trabalhos domésticos, as mulheres sofrem duplamente com a precariedade: a CITE continua a receber inúmeras queixas de mulheres que não vêm os seus contratos a termo renovados por engravidarem, amamentarem ou terem sido mães recentemente e quererem, consequentemente, exercer os direitos de parentalidade consagrados em Código de Trabalho.

E para as mulheres, segundo estes dados, estudar não compensa. A diferença salarial tende a aumentar à medida que aumentam as qualificações. Segundo Joana Gíria, Presidente da CITE, “quanto mais elevado o nível de qualificação, maior a diferença salarial, sendo especialmente elevado entre os quadros superiores”. Apesar de haver mais mulheres licenciadas, mestradas e doutoradas do que homens, estes também continuam a receber mais e a ocupar predominantemente posições de chefia.

Estão a ser organizadas várias iniciativas em Lisboa por um conjunto de organizações e movimentos sociais, para as quais apelámos à participação:

  • Paralisação Internacional de Mulheres, dia 8 de Março às 17h30 no Rossio.Evento aqui
  • Marcha “Constroem muros, Aprendemos a Voar!”, dia 11 de Março às 15h na Praça Luís de Camões. Evento aqui
  • Festa “Existo, logo Resisto!” no Sport Clube do Intendente, dia 11 de Março às 21h30. Evento aqui

Ver notícia Expresso aqui

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