No dia 14, os estudantes universitários também fazem Greve Geral
“Se o Governo fecha para alguns, nós fechamos para todos”. Os estudantes fazem greve por solidariedade e por aqueles que não podem. Mas também pelo futuro e contra a precariedade no Ensino Superior. E apelam à participação na greve de toda a comunidade académica, todos juntos: estudantes, professores e funcionários.
“No dia 14, não vamos às aulas.” Um dos cartazes do movimento “Estudantes pela Greve Geral” dificilmente podia ser mais claro: eles não são trabalhadores, mas têm (muitos) motivos para protestar. E dia de Greve Geral é dia de parar: “Se o Governo fecha para alguns, nós fechamos para todos”.
Num outro cartaz, assinado em conjunto com os precários Inflexíveis e sindicatos, encontram-se as razões para greve de protesto ao Orçamento do Estado para 2013, o orçamento da miséria e do ataque à escola pública.
O movimento “Estudantes pela Greve Geral” tem trabalhado na divulgação da precariedade do Ensino Superior, falado com professores e funcionários, debatido formas de combater as desistências. E não são só os estudantes portugueses a associarem-se à luta dos trabalhadores: pelo menos em Espanha, em França, na Grécia e em Itália, muitos jovens já prometeram não ir às aulas no dia 14 de Novembro.
Num outro cartaz do movimento enumeram-se “cinco razões” pelas quais os estudantes devem fazer greve: pelo direito a estudar, pelo direito à mobilidade, pelo direito ao ensino e investigação científica pública, pelo direito ao emprego e pelo direito a ter direitos.
Ler mais aqui (Estudantes pela Greve no Facebook) e aqui (notícia P3).
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