Nós ouvimos a Sal e Pimenta
Nessa eloquentíssima crónica a Lopo de Carvalho informava as pessoas que a crise havia sido um engano e o facto de ter havido uma corrida aos bilhetes para o concerto de U2 era disso prova. Além disso os restaurantes, assim como os centros de emprego, continuam cheios de gentalha que se queixa de não ter emprego mas que vai a concertos.
Continuando, qual carpideira, a menina fala-nos da trabalheira que teve para contratar professores para leccionarem Inglês (já vos conto porque é que ela quer “contratar” professores de Inglês) e da quantidade de “preguiçosos” que existem nos grandes centros urbanos.
E depois, como faz parte a um bom, ou neste caso boa, enterpreneur, apresenta a solução milagrosa, do tipo “basta juntar água”: meter os desempregados em “postos de trabalho obrigatórios nas tantas IPSS que existem por esse país fora, como forma de justificar o subsidio pago pelos contribuintes.”
Esta solução só podia mesmo ter vindo de um Khemer Vermelho ou de alguém – e cá está a história da vida desta madre teresa que vos prometi – que é dona da Know How, uma empresa que explora professores precários fazendo uso de falsos recibos verdes e outras artimanhas fornecendo carne-para-canhão nas Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s).
Pensar em por trabalhadores desempregados em “postos de trabalho obrigatórios” em IPSS seria uma desgraça em diversas frentes:
1) As pessoas que recebem subsidio de desemprego contribuiram com parte do seu trabalho para a Segurança Social, pelo que o subsidio não é uma esmola mas sim um direito e um dever de solidariedade;
2) As pessoas que fossem “obrigadas a trabalhar nas IPSS” não teriam oportunidade de procurar emprego pelo que o mercado de trabalho iria ser afectado;
3) As pessoas que hoje trabalham nas IPSS, muitas delas com vinculos precários como os falsos recibos verdes, estariam sujeitas a uma concorrência salarial impossivel e seriam provavelmente demitidas;
4) Os Programas de Ocupação Culturais (POC’s) já existem e há muitas pessoas que foram despedidas dos seus postos de trabalho e depois recrutadas como POC’s, havendo, na verdade, um subsidio aos empresários;
Como vês cara Maria João Lopo de Carvalho nós ouvimos o que dizes mas não tens razão.
E mais, convido-te a vires comigo uma manhã a um centro de emprego para veres a fila e para falares com os “preguiçosos” que lá estão. Estou certo que têm muito a ensinar-te.
O problema dessa senhora deve ser o excesso de condimentos: toda a gente sabe que o sal em demasia causa hipertensão e retenção de líquidos. Quanto à pimenta… bem… quem tem ânus tem medo… Experimente piripiri, querida. É um must. E dá pica 😀
MZ
francamente caros amigos este discurso desta parvalhona que até pensa que sabe alguma coisa é o discurso de todos os parvalhões da classe emprezarial portuguesa que não tem espirito aberto e mantiveram as mesmissimas relações laborais com raizes medievais,e no estado novo!!!!é o mesmo pensamento CURTO de escravidão de excesso de hierarquia e ESCRAVIDÂO,é olhar para a força trabalhadora como o pobre povinho inferior blá blá blá…isto num país minimamente civilizado esta parvalhona nunca MAIS TERIA UM EMPREGADO,FUNCIONARIO,COLABORADOR pelas afirmações publicas que faz,isto num país civilizado era juntarem-se bastantes desempregados e processarem esta Tia por difamação e injuria.
Eu se estivesse desempregada processava-a,a sério nem que fosse o meu ultimo gesto de dignidade!!!
Já agora inundem-lhe o nauseabundo blog que ela mantem para se auto promover com as vossas opiniões( e essas revistas de caca -que não se dão ao respeito e publicam LIXO deste provindo de cabecitas que,francamente,conseguem escrever uma redacçãosita mais pobrezita do que as da minha filha de dez anos-tem de certeza espaço para o leitor-usem-no!!!!
Esta gente é baixo nível muito baixo nível,porque o nível caRA TIA NÃO SE MEDE PELO PRECO DA MALITA QUE COMPROU NO cORTE iNGLES TÁ VER????