O deserto e o Oásis de Pedro Passos Coelho
Passos Coelho discursou na festa do PSD |
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) a economia portuguesa recuou 3,3 % no segundo trimestre de 2012 ao mesmo tempo que a taxa de desemprego chegou aos 15% entre a população activa, e em que o desemprego jovem passou dos 27,7 % para os 35,5%. Por outro lado Pedro Passos Coelho parece ignorar estes indicadores e anuncia já em 2013 o fim da recessão mantendo a mesma política de austeridade.
Num país em que a contracção do Produto Interno Bruto (PIB) é anunciado como medida de salvação da Pátria e em que o aumento do desemprego, confirma o empobrecimento do país não só com a obsessão pelas reduções salariais, apregoado nas vozes de consultores com experiência internacional nos casinos da dívida, mas também com o aumento de impostos só o desastre social e económico poderia ser o resultado dos tempos a que chegámos. Para agravar ainda mais a situação, o Governo liberaliza de forma selvática o mercado de trabalho, onde a precariedade e a chantagem sobre os trabalhadores cresce dia após dia no mar da crise recessiva em que estamos mergulhados.
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O primeiro-ministro e o governo continuam a trabalhar arduamente para o que prenunciaram há uns meses, e estendem a passadeira de saída aos jovens que não encontram soluções para as suas vidas no país onde nasceram e onde os seus egrégios avós, muitas vezes com as suas malas de cartão, se sacrificaram para enterrar quase meio século de austeridade e de pobreza generalizada.
De premonições e falsas promessas estão as vidas dos trabalhadores repletas.
Em Espanha, Grécia, Irlanda ou Portugal a nossa luta continua a ser internacional !!!