O discurso e as promessas não escondem a realidade
Estas foram palavras, ontem, proferidas por José Sócrates, em Bruxelas:
“Tenho a certeza que o que Portugal deseja de um Governo responsável é que, passado o período de ajuda à economia para a recuperação, passado o momento de recessão económica e no momento em que o país tiver já crescimento económico, toda a gente compreenderá que a tarefa de um Governo responsável será pôr as contas públicas em ordem.” (Diário Económico)
Não há discurso nem promessa que esconda a ferocidade deste Governo no ataque aos direitos dos trabalhadores…
É verdade, é urgente “pôr as contas públicas em ordem”. E para isso, é preciso fazer contas e sobre elas fazer escolhas. E as escolhas do Governo Sócrates, no país mais desigual da UE, são claras: Salvar os bancos e as grandes fortunas com dinheiros públicos à custa da exploração e precarização da vida de milhões de contribuintes e, em troca, oferecer alguns rebuçados aos trabalhadores (aqui, aqui). São apenas um exemplo, as previsões de congelamento dos salários da função pública (aqui, aqui).
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