O Governo decidiu aumentar o IMI para todos os imóveis portugueses.
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O IMI vai subir sem teto, muita gente ficará sem casa |
Os números das dezenas de milhar de moradias e apartamentos vazios que estes fundos mantêm fechados por todo o país continuam a gozar de isenção de IMI — e de IMT – enquanto as famílias que contraíram empréstimos para casa de residência permanente vêem agravado esse imposto. As dezenas de milhar de hectares de terrenos urbanizáveis, loteados e com projecto aprovado, mantidos incultos à margem das cidades, a preços especulativos de milhões de euros por hectare continuam isentos de IMI.
A bolha imobiliária portuguesa transferiu para as mãos de especuladores de fundos cerca de 200 mil milhões de euros. Ontem como hoje, eles continuam livres de impostos. E entretanto os trabalhadores são chamados a pagar a bancarrota que esse processo causou com um assalto fiscal do mais brutal que há memória sobre os seus rendimentos do trabalho.
Fonte: http://www.igf.min-financas.pt/inflegal/bd_igf/bd_legis_geral/leg_geral_docs/DL_060_2002.htm







Não é chegada a altura de uma revolução violenta?
Fernando Madrinha – Jornal Expresso de 1/9/2007:
[…] “Não obstante, os bancos continuarão a engordar escandalosamente porque, afinal, todo o país, pessoas e empresas, trabalham para eles. […] os poderes do Estado cedem cada vez mais espaço a poderes ocultos ou, em qualquer caso, não sujeitos ao escrutínio eleitoral. E dizem-nos que o poder do dinheiro concentrado nas mãos de uns poucos é cada vez mais absoluto e opressor. A ponto de os próprios partidos políticos e os governos que deles emergem se tornarem suspeitos de agir, não em obediência ao interesse comum, mas a soldo de quem lhes paga as campanhas eleitorais.” […]
Paulo Morais, professor universitário – Correio da Manhã – 19/6/2012
[…] “Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex-políticos.” […]
[…] “Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters.”