O lado Negro da IKEA | Testemunho
Recebemos um novo testemunho sobre o trabalho no IKEA depois de um que já publicámos em 2016:
«Estive a trabalhar na Loja da Ikea em Loures e partilho o meu contributo para que se saiba o que a Direção e chefias faziam nas lojas da Ikea em Portugal.
Enquanto trabalhei na Ikea fiz vários amigos nas várias lojas e o sentimento era generalizado.
Falta de confiança na Direção, falta de transparência e honestidade nos Recursos Humanos e más práticas das chefias, sentimentos partilhados por muitos dos que trabalham e já trabalharam na Ikea.
Eu tive, um chefe de Customer Relations que apoiava e desenvolvia quem era seu amigo ou dizia a tudo que sim. O mesmo se passava com o Chefe, o Sr. H. com quem as oportunidades eram dadas aos que eram seus amigos ou preferidos, não existia igualdade. Falavam muito que ele era ajudado pelo seu amigo de Alfragide.
A direção e Service Office sabiam destas situações mas preferiam encobrir e dizer que eram bons chefes, porque na Ikea os Valores deixaram de fazer sentido.
Mas as más situações estendiam-se a outros departamentos, desde IF; Logística; Vendas; Comin e mesmo Recursos Humanos, onde as queixas eram muitas.
Os colaboradores não eram respeitados, o ambiente era inseguro pois as pessoas não eram ouvidas e imperava o medo e a perseguição, as desigualdades eram muitas: desde aumentos para alguns onde existia uma discriminação salarial; vagas que já se sabia quem as ia ocupar; apoio de chefes ao darem as perguntas e resposta para alguns colaboradores se candidatavam a vagas; avaliações consoantes as predilecção e horários que não permitiam conciliar a vida pessoal e profissional, constantemente alterados para alguns e cada vez se fazia mais horas de trabalho e a empresa queria sempre mais e mais.
Os colaboradores eram depois da sua saída várias vezes contactados, para pedidas constantes de alteração de horários; mudanças de folgas e eram criados grupos de redes nos telemóveis para partilhar informações sobre o trabalho.
Chefes chegavam a não cumprir a legislação laboral.
Os colaboradores, muitos não eram bem integrados porque não faziam parte dos grupos criados e muitos chefes proibiam os mesmos de se candidatarem a vagas. A muitos colaboradores não eram dadas oportunidades e faziam de tudo para que os mesmos fossem embora da empresa, existiam um certo assédio. Mas em oposto os chefes aos queridos/as incentivavam a candidatar-se às vagas e até davam as perguntas. Na Ikea era tudo pela cunha e relacionamentos, assistia-se a familiares no mesmo Departamento; desde mulher e marido; filhos, primos, namorados; grupos de amizades e interesses e depois para os cargos maiores a maioria vinha de fora, eram sempre conhecidos de algum dos chefes.
A maioria não era reconhecida nem respeitada.
Os chefes eram convencidos, inflexíveis e indesejáveis, era uma opinião muito generalizada.
Quem estava no Departamento de Recursos Humanos, principalmente o responsável/a de RH não se interessava pelas pessoas não tinham valores humanísticos. A cultura que era praticada na Ikea era desonesta, fechada e não transparente.
Existia os padrinhos e a cunha. O Sr. A. é um bom exemplo disto, tinha más práticas, ganhava rios de dinheiro para ele e família e amigos e continuava no poder. Outro nome de falta de valores Sr. P.
O chefe/a de Segurança também tinham más práticas e executavam vigilâncias abusivas. Mas muitos mais nomes existem.
A Ikea em Portugal não respeitava os acordos globais e excluía as pessoas que partilhassem a suas ideias, que falassem sobre os problemas e o ambiente era de oportunidades desiguais, falta de desenvolvimento profissional.
Na Ikea em Portugal vivia-se um ambiente de stress e desigualdades.
A questão que coloco à Direção: Vós sabeis mas continuam a mentir porquê?
O CEO conhecia as várias situações mas desvaloriza-as e assegura que nada se passa. O mesmo fazia as direções da Ikea em Portugal que garantiam que as leis eram seguidas e que todos estavam satisfeitos. A Ikea sempre tentou através dos benefícios que dá esconder o outro lado negativo.»
by
A Ikea vem de um país que dizem ser evoluido.Nao seria ma ideia fazer isto chegar a casa mãe.
Trabalhei 8 meses no IKEA de Loures, também na secção de CR e também conheci o sr. H. Posso dizer que a partir do momento em que disse que não podia ir a uma festa já nem sei de quê, celebração do Outono ou que era, excluíram-me automaticamente, inicialmente pensei que era a ovelha negra mas outros colegas diziam sentir exactamente o mesmo, por diversos e diferentes motivos. Para além disso, as avaliações – que tinham uma determinada periodicidade, agora não estou bem recordada da mesma, mas era curta – que consistiam, teoricamente, em reunir com o respectivo coordenador para avaliar por escrito, mediante certos parâmetros, o nosso trabalho, fazendo um plano dos pontos a melhorar, etc, no tempo todo em que lá estive só tive duas reunioes e não duraram mais que 15 minutos (havia quem ficasse quase uma hora ou mais a discursar sobre o seu lugar na empresa, isto durante o período de trabalho). Tive de pressionar a coordenadora (não me lembro do nome dela, era uma obesa arrogante) para o fazermos, pois via colegas a serem avaliados e alguns até a serem incentivados a tal, isto quando a encontrava… No entanto, apesar de raramente a ver, pelos vistos ela via-me e a minha avaliação foi em ambas as vezes negativa, dando ênfase ao facto de “não socializar o suficiente com os colegas” e ainda questionando se era tímida; por acaso não era/sou, mas se fosse, nem isso saberiam respeitar, simplesmente não sou pessoa de dar logo confiança a completos desconhecidos e isso certamente aborreceu-os, mas também não me esforcei muito em contrariar as avaliações pois da 1a vez foi-me dito que ficava mais 4 meses, apesar de eu ser uma colaboradora tão fraquinha, e da 2a já nem queria saber, só queria terminar o contrato. Basicamente entrei antes do natal e fiquei até à páscoa para servir de reforço, juntamente com uma “fornada” de (essencialmente) mulheres. Pregavam o clichê de que se mostrassemos interesse e empenho, o contracto poder-se-ia prolongar; esse “interesse” percebi muito rápido que era fazer vida na empresa (festas, arranjinhos, mudar horários com uma antecedência ridícula e aceitar trabalhar nas folgas).
Um dos factores determinantes para a avaliação era, supostamente, o número de clientes (cartões IKEA) que se conseguia “fidelizar” e o tempo de atendimento/volume de vendas médio nas caixas. Cheguei a ficar em 1o lugar na questão dos cartões e nos primeiros 7 lugares por diversos meses na tabela de eficácia nas caixas; essas tabelas eram colocadas numa parede para todos verem, a fim de promoverem, segundo o sr. H, uma “competição saudável”, mas só promoviam mau-estar. Foi inclusivamente prometido verbalmente que seríamos compensados caso atingissemos x resultados, mas a única compensacao que tive foi um comentário jucoso por parte da minha coordenadora: “está bom mas podes fazer melhor, fala com a fulana x que ficou em primeiro lugar para trocarem ideias”.
O ambiente na minha secção infelizmente era pautado pela intriga e falar mal dos outros nas costas era comum, também porque a maioria dos que lá estavam faziam parte da tal rede de favoritos (claro que fui estando cada vez menos à vontade neste ambiente pois, como se diz, “pelas costas dos outros vemos as nossas”). Claro que nem toda a gente era assim, conheci pessoas que ainda guardo no coração e que, infelizmente (as próprias admitiam) tiveram que engolir muitos sapos pois precisavam mesmo do trabalho; escusado será dizer que a maioria que entrou comigo foi despedida, mas também essa maioria teve exactamente a mesma sensação de alívio e felicidade que eu por tal ter acontecido. Por fim, e esta fez-me sentir como lixo e criminosa, no dia em que fui entregar o cartão de colaborador e a farda aos RH, que estava no meu cacifo, fui obrigada a esperar para ser escoltada por um segurança até ao balneário feminino, comportamento que me foi descrito pela segurança que estava na entrada como “normal”. Enfim, foi um alívio enorme ter saído de lá, percebi que empresas destas não sao de todo para mim, nunca gostei que me forçassem a fazer parte de algo que no fundo é bem podre e pobre de espírito, que têm por base um protecionismo à lá máfia.
Nunca trabalhei no Ikea mas já fui como cliente e achei tudo confuso e pouca simpatia.
Mas daquilo que li sobre os vários comentários em blogues, facebook e a palavra que vai passando é que existem várias coisas incorrectas.
O Responsável da empresa de Recursos Humanos diz que é uma das melhores empresas, mas serà?
Existem pessoas pelo que li, que devem fazer parte destes grupos e defendem as subidas por cunhas e amizades não sendo as coisas feitas de forma transparente.
Eu considero que se a Ikea é aquilo que o seu director de Recursos Humanos diz então este deve conhecer melhor a sua empresa.
Estive até há pouco tempo a trabalhar no Ikea e apesar de gostar de muitas coisas, também existiram muitas coisas más.
Os chefes não tinham muitas capacidades e ajudavam os amiguinhos. Eu não porque não dava graxa. Tentam depois apontar erros nas pessoas para as culpabilizarem.
Todos diziam que a Chefe de Recursos Humanos tinham vindo piorar a empresa.
Notava-se um ambiente de medo.
Por um lado ainda bem que sai, agora estou noutra empresa e gosto
Os chefes são do piorio na IKEA é só andarem uns com outros em relações.
E favores por essas relações.
Estive a laborar em Alfragide e depois por motivos pessoais fui para a cidade do Porto e mantive meu trabalho na Loja IKEA de Matosinhos.
O Ambiente em Alfragide era muito mau e sem dúvida que os favoritos eram beneficiados em vários departamentos pelos chefes que tinham relacionamentos de promiscuidade e prejudicavam muitas pessoas que falassem sobre este problema.
O responsável das Caixas andavam com colaboradoras e todos sabiam , mesmo sendo casado, apesar de ser algo da vida particular dele mas isso não quer dizer que possa dar cabo da vida profissional de outros que tanto lutam pela empresa IKEA só pelos seus “fetiches” pessoais.
Até era conhecida a história da Enfermeira “Marlene ?”ao serviço da IKEA andou com chefes e colaboradores sendo do conhecimento dos recursos humanos que omitiam.
Em Matosinhos estou a ver que as “cunhas” também fazem parte do crescimento de carreira e a IKEA nada faz para travar este caminho sombrio de mau profissionalismo.
A Direcção da Ikea sabe o que se passa mas mente.
E publica que é a melhor empresa, claro mas esquece-se de falar nas más avaliações, nas subidas por cunhas, no desenvolvimento dos queridos/as, nos relacionamentos vergonhosos, das perseguições e das falta de desenvolvimento.
Já para não falar dos Recursos Humanos que nada fazem
é mais que verdade tudo o que está aqui descrito. A direcção do Ikea é do pior.
A Country Manager sabe dos vários problemas mas permite estas situações.
Uns Recursos Humanos nulos e chefias dos pior.
Tenham vergonha
Também trabalhei na IKEA em Alfragide durante ano e meio deu perfeitamente para ver o compadrio que existia no preenchimento das vagas,pessoas com tão pouco tempo de casa em relação a amigas e amigos que lá fiz que já tinham anos de IKEA e que eu via serem bastante dedicados a serem ultrapassados por pessoas com um ano ou menos de casa e já a subirem para cargos de responsabilidade.
Até dá vontade de rir ao depois ver o quanto era tão “harmonioso” as relações entre essas pessoas que subiam tão fácil e os chefes/as.
Saí por mim, porque assim quis,procurava empresa com outra dinâmica nas escolhas de novas vagas e sendo jovem teria de o fazer agora.
Boa sorte a quem lá está.
Tristeza a direcção dos Ikeas destruir a empresa porque é só corrupção.
Vejam o lado negro da ikea, estive a trabalhar na logística em Alfragide e era do pior. Só favoritismos, Relacionamentos, chefias incompetentes e subidas duvidosas, já para não falar nos lugares prometidos.
Trabalhar no ikea foi um pesadelo
O ikea está podre .
A direcção é horrivel só se importa com as vendas e os Recursos Humanos é dirigido por pessoas que não se interessam pelas pessoas.
Trabalhei em vendas e as chefias eram do pior.
Mas no IF existia várias queixas das chefias; em caixas; no serviço de apoio ao cliente;o problema está nas chefias
Antes de mais vamos clarificar aqui uma coisa, existe a IKEA e existe a IKEA Portugal que é um mundo à parte. Reservo-me de me identificar devidamente porque isto é um site onde as pessoas querem partilhar as suas experiências e como sabem o que esta empresa é sabem que serão perseguidas por assim o fazer, como tal irei ter o mesmo discernimento e não irei facultar o nome das pessoas que prejudicam a empresa e os seus colaboradores (alguns).
A IKEA Portugal é uma empresa que explora, abusa, intimida e desvaloriza as pessoas que não compactuam nos seus atos poucos éticos e de legalidade duvidosa diariamente. Estamos a falar de uma empresa que:
– Pagou uma pequena fortuna a um chefe de segurança para estar calado em tribunal.
– O ex Diretor Financeiro foi despromovido a um cargo de chefia e consequentemente suspenso
– Um dos grandes chefes do departamento RH após ir para a loja de Loulé foi suspenso
– Há mais do que um chefe com processos pendentes em tribunal por assédio sexual
– Alugou e comprou carros e casas com o dinheiro da empresa, tal ação reconhecida e punida pela Suécia
– Este ano obrigou os colaboradores a assinar um documento que os proibia de mencionarem os seus vencimentos seja com quem for ou porque motivo for
– É contra e abomina qualquer tentativa de se criar um sindicato ou comissão de trabalhadores
– Factura em média 2.5M semanalmente mas contrata o mínimo de pessoas possível
– Chefias incompetentes que ainda lá estão devido à equipa que têm
– Controla os perfis de Facebook dos colaboradores
E isto para começar porque há muitos mais podres e alguns já foram mencionados aqui, e fora aqueles que não posso corroborar por não ter conhecimento suficiente sobre o assunto. Os pontos que mencionei não são fruto da minha imaginação porque tenho acesso a muita informação, sou uma das poucas pessoas resistentes que subiu quando a empresa era gerida pela suécia.
Não é por acaso que todas estas pessoas se queixam praticamente do mesmo, cunhas, abusos de poder, baixos ordenados e falta de perspetivas para o futuro. Serão todos frustrados com a vida e não trabalham o suficiente? Será fruto da imaginação desta gente toda? Ou será que é tudo verdade e aqueles que defendem a IKEA Portugal ainda não abriram os olhos ou são meramente protegidos/beneficiários das más práticas diárias?
Falando de ordenados, a IKEA orgulhosamente no inicio do ano 2016 anunciou que iria pagar 600€ a quem ingressasse na empresa a 40h semanais a partir desse ano, esqueceu-me de mencionar que quem trabalha lá há mais de 10 anos como colaborador base recebe em média 625€, não é preciso ser engenheiro para saber que isso iria provocar um descontentamento entre colaboradores. Depois há aqueles super colaboradores que a única coisa super que têm é mesmo o ordenado, porque recebem em média 800€ como colaboradores base, é isso mesmo, não são chefes ou especialistas, são apenas pessoas que caíram de para-quedas nem há 2 anos e são protegidos. Já presenciei casos dos chefes repreenderem os colaboradores que se manifestam contra estes protegidos dizendo coisas do género, (não impliques tanto com ele/a, como colega devias ajuda-lo/a), ou então, (mas o que é que vocês têm contra ele/a), na minha opinião contra ele/a como pessoa nada, apenas não devem concordar, que tenha um terço do tempo de casa, não faz nem metade e recebe o dobro.
Existe a questão das cunhas, realmente não posso negar que é uma empresa familiar, afinal de contas uma chefe consegui pôr a irmã num lugar de chefia, outro chefe conseguiu arranjar outro lugar de management a um filho dum amigo dele da Sonae, outro conseguiu pôr a mulher lá como chefe também, já para não falar da quantidade de relações que são construídas dentro da empresa, algumas extra-conjugais, há exemplos de colaboradoras que não são chefes porque não quiseram ter uma “formação pós laboral” com os seus responsáveis, como consequência de não quererem fazer parte da “grande família” IKEA tiveram a vida infernizada ou já foram corridas. Há também os vários casos de assedio moral, que é prometerem muito e obrigam as pessoas a dar o seu máximo para depois ver outro/a a ser favorecido/a. Mudar as pessoas de secção com horários que fogem do que está estipulado por lei até as pessoas se fartarem e tomarem iniciativa de sair da empresa, ou simplesmente mantê-las na secção em condições infernais para o mesmo fim, total estagnação.
Ao longo destes anos todos (mais do que uma década) vi vários casos de baixas psicológicas ou físicas, pessoas a desfazerem em lágrimas por se sentirem frustradas por se sentirem desvalorizadas ou perseguidas, pessoas com muito medo de falar, pessoas que perderam o medo de falar e foram corridas e pessoas que a lavagem cerebral foi tão eficaz que acreditam que devem estar gratas por trabalhar ali e que não existe mais nada para além daquilo.
Nem tudo é mau claro, afinal de contas há o lado bonito da IKEA que tanto nos lembram, logicamente que não estou a falar dos valores afixados na parede porque esses são violados diariamente, refiro-me a pagar 0.50€ por refeição, Médis, seguro de saúde, bónus no final do ano e um cabaz de natal, desconto de 15% a colaboradores, e outras coisas mínimas que me escapam completamente. Estes pontos positivos contra, baixos ordenados, exploração, perseguição, excesso de trabalho, controlo via cctv (para quem não sabe camaras de vigilância), intimidação, assedio, ver oportunidades prometidas cedidas a pessoas que nunca trabalharam para as merecer e acima de tudo falta de liberdade de expressão. Porque tudo o que é dito e desfavoreça a ilusão sueca é punido.
A minha experiência é como externo. Posso dizer que seja na segurança, limpeza ou outros serviços que empresas externas prestem ao ikea somos completamente escravizados. Trabalho que ninguém quer fazer mesmo que não faça parte da função que exercemos mas se falamos somos substituidos. Vejo no IKEA de Loures exatamente o que muitos se queixam aqui: cunhas, relações conjugais e extra conjugais para ajudar a subir lá dentro, excluem quem não participa nos autênticos bacanais que são as festas do ikea. Arranjinhos para se meter dinheiro ao bolso ao contratar empresas de fora para fazer serviços na loja. Podia escrever um livro com as coisas que já lá vi. O pior disto tudo? Tanto as chefias da loja como do ikea Portugal sabem de tudo o que ali se passa e fecham os olhos. Ainda assim digo, se se queixam sendo colaboradores IKEA, o que seria se fossem colaboradores das empresas externas… As pessoas da limpeza, segurança e transportadora (empresas residentes) são diminuídas e vistas como inferiores pela maioria dos chefes de secções e até por muitos simples colaboradores. Podemos usar a cantina de colaboradores do ikea mas pagam 5 vezes aquilo que os colaboradores pagam para almoçar/jantar. Vejo seguranças horas e horas em turnos intermináveis obrigados a fazer coisas como contar carrinhos, fazer trabalho da manutenção, etc.. Funcionários da limpeza obrigados a trabalhar sempre a correr e a carregar contentores pesadíssimos. Enfim.. ainda vou elaborar um dia destes um texto a explicar tudinho.
A minha experiência é como externo. Posso dizer que seja na segurança, limpeza ou outros serviços que empresas externas prestem ao ikea somos completamente escravizados. Trabalho que ninguém quer fazer mesmo que não faça parte da função que exercemos mas se falamos somos substituidos. Vejo no IKEA de Loures exatamente o que muitos se queixam aqui: cunhas, relações conjugais e extra conjugais para ajudar a subir lá dentro, excluem quem não participa nos autênticos bacanais que são as festas do ikea. Arranjinhos para se meter dinheiro ao bolso ao contratar empresas de fora para fazer serviços na loja. Podia escrever um livro com as coisas que já lá vi. O pior disto tudo? Tanto as chefias da loja como do ikea Portugal sabem de tudo o que ali se passa e fecham os olhos. Ainda assim digo, se se queixam sendo colaboradores IKEA, o que seria se fossem colaboradores das empresas externas… As pessoas da limpeza, segurança e transportadora (empresas residentes) são diminuídas e vistas como inferiores pela maioria dos chefes de secções e até por muitos simples colaboradores. Podemos usar a cantina de colaboradores do ikea mas pagam 5 vezes aquilo que os colaboradores pagam para almoçar/jantar. Vejo seguranças horas e horas em turnos intermináveis obrigados a fazer coisas como contar carrinhos, fazer trabalho da manutenção, etc.. Funcionários da limpeza obrigados a trabalhar sempre a correr e a carregar contentores pesadíssimos. Enfim.. ainda vou elaborar um dia destes um texto a explicar tudinho.