OCDE – Portugal no top5 do desemprego

Segundo o jornal Público, foi hoje divulgado um conjunto de dados proveniente do Eurostat, relativos ao desemprego que afecta os 30 estados-membros da OCDE. Portugal encontra-se no Top5 dos piores resultados com uma taxa de desemprego, em 2009, de 9,6%. Acima, regista-se: Hungria (10,1%); Irlanda (11,8%); República Eslovaca (11,8%) e Espanha (18,1%). Relembra-se ainda que, em Dezembro passado, Portugal bateu recordes com 10,4% de desempregados, valor superior à média da OCDE, União Europeia (9,6%), e zona euro (10%).
Com o crescimento do desemprego, intensifica-se a chantagem da precariedade (aqui), ora trabalhador precário ora desempregado, a intermitência do trabalho e a fragilidade destes trabalhadores, perante uma relação de forças desigual (trabalhador-patrão), são a certeza de muitas vidas precárias.
Somando ao milhão de trabalhadores a recibos verdes o milhão de contratos a prazo e a totalidade dos desempregados (incluindo os muitos já cansados de se inscrever no centro de emprego e, portanto, fora das estatísticas) este universo representa mais de 50% da população activa portuguesa (aprx: 5 milhões).
Se um dia, toda esta gente bater o pé, o país treme!
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