Opinião: Bandeiras de Sucesso Socrático
Muito se fala, e com toda a razão, dos trabalhadores a recibo verde dos Centros de Novas Oportunidades. Desta vez foram apresentados números relativos ao Enriquecimento Curricular, mais uma das bandeiras de Sócrates. Segundo o JN (que se baseia no estudo de um sindicato) a esmagadora maioria dos monitores que trabalham para o Estado no Enriquecimento Curricular estão em situação de precariedade laboral, não conseguem portanto programar a sua vida para além do dia seguinte: 6% dos monitores têm contrato a termo e só 1% têm vínculo sem termo; o resto está-se mesmo a ver o que é.
Para além disto, e para se perceber como é que os gestores e administradores públicos e privados vêem a formação e o conhecimento, o estudo revela que 89% dos monitores têm uma licenciatura e 92% habilitações próprias para a docência. Segundo o JN, 76% desses monitores já deram aulas no ensino particular ou público. Ou seja, estamos a falar de pessoas com formação e até com provas dadas que são basicamente exploradas de forma indecente e inaceitável.
Os responsáveis políticos como Sócrates, Vieira da Silva ou outros, estão simplesmente a desperdiçar formação e conhecimento que é útil ao país e às organizações, públicas e privadas. As suas grandes bandeiras (de Sócrates) fazem-se à custa do trabalho à jorna de pessoas que muitas vezes até têm mais formação que ele para gerir ou administrar seja o que for. Estão a atingir e a despedaçar vidas, expectativas e o futuro de muita gente. Gente que trabalhou, que estudou, que suporta as arrogâncias e a sede de poder dos dirigentes políticos do costume, gente que trabalha para o dia a dia e que todos os dias gere a sua vida sem saber o que vai fazer, quanto vai pagar à Segurança Social para nada ter em troca, qual o montante da sua dívida aqui ou ali, se o companheiro ou companheira, amigo ou amiga, com a qual pagam as despesas vai ter recibos para passar no mês que vem… se o paitrocínio vai funcionar e até quando.
Para além disto, e para se perceber como é que os gestores e administradores públicos e privados vêem a formação e o conhecimento, o estudo revela que 89% dos monitores têm uma licenciatura e 92% habilitações próprias para a docência. Segundo o JN, 76% desses monitores já deram aulas no ensino particular ou público. Ou seja, estamos a falar de pessoas com formação e até com provas dadas que são basicamente exploradas de forma indecente e inaceitável.
Nota: Já agora, e apesar de parecer distante, relembro a notícia de ontem do Diário Económico, segundo a qual um inquérito da CMVM –
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários – revelou que quase um terço dos investidores portugueses tem, no máximo, a 4ª classe.Os responsáveis políticos como Sócrates, Vieira da Silva ou outros, estão simplesmente a desperdiçar formação e conhecimento que é útil ao país e às organizações, públicas e privadas. As suas grandes bandeiras (de Sócrates) fazem-se à custa do trabalho à jorna de pessoas que muitas vezes até têm mais formação que ele para gerir ou administrar seja o que for. Estão a atingir e a despedaçar vidas, expectativas e o futuro de muita gente. Gente que trabalhou, que estudou, que suporta as arrogâncias e a sede de poder dos dirigentes políticos do costume, gente que trabalha para o dia a dia e que todos os dias gere a sua vida sem saber o que vai fazer, quanto vai pagar à Segurança Social para nada ter em troca, qual o montante da sua dívida aqui ou ali, se o companheiro ou companheira, amigo ou amiga, com a qual pagam as despesas vai ter recibos para passar no mês que vem… se o paitrocínio vai funcionar e até quando.
Sócrates está a elevar as suas bandeiras à custa das difíceis vidas de muitos. Tudo isto é resultado de escolhas, dos responsáveis, e não de figuras inexistentes, sacrosantas ou do fado. Nada é inevitável.
Ver e ouvir aqui uma entrevista na Sic Notícias
rUImAIA
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