Opinião :: ETT's – uma ferramenta ao serviço do capital
Conjugada com os falsos recibos verdes, os contratos a prazo e as mais diversas relações informais de trabalho que precarizam a vida de tanta gente, abrindo portas à intensificação da exploração e à contínua desresponsabilização dos patrões perante a sociedade, a subcontratação avança através de um brutal crescimento do número de Empresas de Trabalho Temporário (ETT) que, na sua grande maioria, prestam serviços permanentes. Mediando as relações laborais entre entidades empregadoras e trabalhadores, as ETT’s roubam, descaradamente, parte dos salários. São um negócio gordo para os intermediadores mas também para os empregadores.
Os patrões que recorrem a esta modalidade de trabalho, obtêm a desresponsabilização e flexibilização máxima do trabalho, assumindo estes trabalhadores um brutal carácter descartável que os torna, ainda mais, vulneráveis a todos os caprichos de quem explora desenfreadamente, engordando fortunas. As ETT’s são, assim utilizadas, uma ferramenta ao serviço do capital que fragmenta o trabalho e as suas relações, baralha identidades e dificulta a auto-organização de trabalhadores em defesa dos seus direitos. Esta forma de sub-contratação está associada à propagação da precariedade e, também aqui, prova-se a compactuação de Governos que, de mãos dadas com os grandes patrões, projectam a precariedade como um plano global e intergeracional. Mediados por ETT’s podemos encontrar: professores, enfermeiros, operadores de call-center, seguranças, caixas de super-mercado, funcionários públicos, etc. Esta realidade sublinha, assim, a urgência de um combate que exige a solidariedade de todos os trabalhadores.
Os patrões que recorrem a esta modalidade de trabalho, obtêm a desresponsabilização e flexibilização máxima do trabalho, assumindo estes trabalhadores um brutal carácter descartável que os torna, ainda mais, vulneráveis a todos os caprichos de quem explora desenfreadamente, engordando fortunas. As ETT’s são, assim utilizadas, uma ferramenta ao serviço do capital que fragmenta o trabalho e as suas relações, baralha identidades e dificulta a auto-organização de trabalhadores em defesa dos seus direitos. Esta forma de sub-contratação está associada à propagação da precariedade e, também aqui, prova-se a compactuação de Governos que, de mãos dadas com os grandes patrões, projectam a precariedade como um plano global e intergeracional. Mediados por ETT’s podemos encontrar: professores, enfermeiros, operadores de call-center, seguranças, caixas de super-mercado, funcionários públicos, etc. Esta realidade sublinha, assim, a urgência de um combate que exige a solidariedade de todos os trabalhadores.
Ricardo Vicente
by