Organização Internacional do Trabalho defende pacto mundial pelo emprego
“Se as medidas de estímulo se atrasarem, a crise do emprego será prolongada e severa e a sua recuperação só começaria a partir de 2011”, advertiu Somavia.
Ele destacou que, segundo a OIT, o mundo precisará de criar 90 milhões de novos postos de trabalho nos próximos dois anos se quiser evitar um aumento do desemprego, que afectava mais de 200 milhões de pessoas em 2008.
Nas previsões anuais publicadas em Janeiro, a OIT estimou que a crise poderá fazer aumentar em 51 milhões o número de desempregados entre 2008 e 2009.
A organização advertiu que estes dados, baseadas numa previsão de crescimento mundial de 0,5%, serão revistos para menos, tendo em conta que o FMI prevê, agora, recessão mundial de -0,5% a -1%.
Segundo uma análise da OIT, as medidas sociais representam, em média, apenas 9,2% dos gastos previstos nos planos de reactivação colocados em prática em 40 Estados membros da Organização.”
Lê aqui a notícia completa.
É sintomático que com tantos milhões de € derretidos em todo o mundo “evoluído” se identifique claramente, até a nível institucional, que o valor gasto realmente no suporte social seja mínimo. Alguém estará a absorver o dinheiro público…
NO ENTANTO O SR. BELMIRO NÃO PENSA ASSIM……………………..,
tal como Belmiro de Azevedo, defendeu que o mais importante é criar riqueza – “emprego é presente, riqueza é futuro”.
“O segundo governo de António Guterres teve a mais baixa taxa de desemprego, o que não impediu que tivesse sido o pior desde D. Maria”, ironizou Daniel Bessa, fazendo referência a um comentário atribuído ao antigo ministro das Finanças, Sousa Franco, após deixar aquele Executivo.
Belmiro de Azevedo sublinhou que “as empresas têm como missão essencial criar riqueza, produzir serviços ou produtos para exportar, e delegaram no Estado – eventualmente mal – as funções sociais, pagando impostos e taxas sociais. O Estado é que deve usar bem esse dinheiro”.
O empresário reafirmou a defesa da mobilidade laboral e da educação e formação permanente dos trabalhadores, sublinhando que para si “é preciso ganhar o direito a ter emprego. Não basta estudar, é preciso estudar, começar às sete ou oito da manhã e terminar quando o trabalho estiver feito”.
“Para haver uma oferta de emprego satisfatória temos de ser os melhores trabalhadores do mundo ou perto disso”, frisou, afirmando que, enquanto maior empregador nacional, o Grupo Sonae tem uma constante preocupação com a formação, que “em alguns casos nem implica nada de mais: para certos empregos basta saber ser simpático e sorrir, não é preciso nenhum curso universitário”.
M…: