Os despedimentos coletivos do Governo já começaram na Saúde

Enfermeiro-INEMNo Hospital Curry Cabral 50 trabalhadores foram na passada semana informados que iriam ser despedidos pelo Conselho de Administração. São Enfermeiros, Assistentes Operacionais e Assistentes Técnicos que trabalham há 3 anos no hospital e cuja permanência é vital para o funcionamento da unidade de saúde.

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e o sindicato dos trabalhadores em funções públicas e sociais do sul e regiões autónomas convocaram para hoje às 11h uma concentração no Hospital de S. José onde está o Conselho de Administração.

Este é o início do despedimento de dezenas de precários da função pública a que Passos, Portas e Gaspar chamam “Reforma do Estado”. O relatório do FMI da passada semana revelou o que o Governo não pode confessar, nos próximos dois anos a massa salarial da função pública irá ser cortada em 2.200 milhões de euros, o que significa despedimentos em massa.

A Ass. de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis denúncia este despedimento e recusa que a precariedade e a “mobilidade especial” ou “requalificação” sejam a porta para um despedimento maciço no setor público.

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