Os resultados da política de austeridade: reportagem RTP
Em 2008 rebentou uma crise feita à medida dos interesses da especulação financeira. Na altura, a prioridade foi salvar a mesma banca que nos levou até aí. Passados estes 4 anos, para aqueles que nunca tiveram outra alternativa senão trabalhar e pagar milhões de dívidas que não criaram, resta apenas desemprego, miséria, precariedade ou arriscar a emigração.
Em 2012 temos uma país na bancarrota e sem dar sinais de criar um futuro melhor, uma população privada dos direitos mais elementares e sem perspectivas.
Sabemos que este caminho não funciona. Nem aqui, nem na Grécia, Espanha, Irlanda ou Itália. Por isso somos solidários.
Sabemos também que é um problema colectivo, estrutural, e não de uma ou outra pessoa que teve azar ou não se esforçou o suficiente. E por isso a resposta será sempre colectiva, terá sempre de vir de nós, não como uma simples soma de indivíduos, mas como uma população que exige recuperar o país que sempre desejou.