Parada Mayday Lx 2010 :: A recusa da proposta de um modelo social retrógrado e desistente
O 1º de Maio e a parada Mayday (em Lisboa e no Porto) foi mais uma vez um importante ponto de encontro para muitos milhares de vozes diferentes que se uniram pelo valor crucial do trabalho numa sociedade em que se exige justiça. 90 mil pessoas juntaram-se porque consideram que não há democracia sem justiça no trabalho e porque a precariedade é a forma de retirar os direitos de quem vive do seu trabalho. Várias centenas de precários mobilizaram-se com o Mayday porque o ataque à Segurança Social é a outra face do ataque, onde os governos e os patrões executam o golpe final que autoriza a exploração e chantageia as pessoas para a aceitação de vidas em o nível é a subsistência.
Precários, estudantes, bolseiros, desempregados, mal empregados, trabalhadores do sexo, imigrantes, empregados do sector público e privado afirmaram que a luta não está morta, e que não é tão só uma palavra inscrita nos livros de história. Há um reequilíbrio social para se fazer, e todos estamos cá para o construir.
Não é aceitável esta proposta retrógrada de modelo social e estaremos sempre com aqueles que lutarem pelas alternativas que existem, aquelas em que as pessoas não são números, em que a Segurança Social é de e para todos, e em que não se aceita que alguns possam absorver milhões de Euros produzidos num país que grita por solidariedade, justiça e um mínimo de equidade. Não aceitamos, não aceitaremos, e estaremos na rua para o afirmar.
Juntaremos propostas às propostas de todos os que afirmam a negação do roubo e que defendem que justiça é que os ricos, especuladores, financeiros, gestores e patrões paguem a crise.
O PI junta-se e dá corpo ao grito…“Nós não pagamos, a crise deles!”
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