Parlamento Europeu trava semana das 65 horas de trabalho

Os Ministros do Trabalho da UE, apadrinhados por Durão Barroso, propunham a imposição de um novo máximo de 65 horas de trabalho semanal na União Europeia. No entanto, o Parlamento Europeu inviabilizou hoje esta tentativa, ao limitar a jornada de trabalho semanal às 48 horas (421 a fovor, 273 contra e 11 abstenções). Ainda importante foi a decisão de contarem como tempo de trabalho as horas de prevenção (512 a favor, 141 contra).

A notícia está disponível, por exemplo, no jornal Público, que, sintomaticamente, começa logo por apontar que esta decisão do Parlamento Europeu o coloca em “confronto com os Estados-membros da UE e as empresas – que querem alargar o limite para as 65 horas…“.

Esta é uma decisão importante, que, pelo menos, atrasa a bárbara proposta que “os Estados-membros e as empresas” têm para as nossas vidas. Na precariedade e na ilegalidade, já vamos nós vivendo assim, mas… se isto passar a ser lei, até onde nos vão puxar?

(já agora, uma importante actualização: Vieira da Silva, Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, que apenas se absteve na violenta proposta dos Ministros do Trabalho da UE, “reage positivamente” à rejeição do Parlamento Europeu… Nesta como noutras, o que é preciso é ter jogo de cintura…)
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