Patrões dos hipermercados querem que se trabalhe 60 horas semanais – trabalhadores respondem com greve
Esta greve é motivada por uma proposta da Ass. de Empresas de Distribuição (APED) que defende o aumento do período normal de trabalho das 40 para as 60 horas semanais.
Como se não bastasse a APED ainda quer uma actualização do salário de apenas 1% e mais contratos a prazo!
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) já reagiu dizendo que “Nunca tinhamos sido confrontados de forma tão brutal e violenta como esta.”
Assim, ontem o plenário do CESP está a convocar esta greve para dia 24 de Dezembro a fim de alertar os clientes que “com estes horários passamos a ser os escravos do séc. XXI.”
Os patrões, confrontados com o desemprego elevado e com o salve-se quem puder, estão a ficar cada vez mais arrojados. Cabe-nos a nós, trabalhadores/as fazer laços de solidariedade para parar a sua infinita ganância.
Os Precários Inflexíveis estão solidários com os/as trabalhadores/as do grande comércio e com esta luta muito justa!







Só um pormenor sem importância: os escravos eram obrigados a trabalhar. Em Portugal, graças às fabulosas políticas sociais, estes trabalhadores podem ir para casa receber dinheiro sem fazer nada. Assim, em vez de estarem a incomodar as pessoas, deviam despedir-se e ir para casa. Ninguém os impede.
Por causa de pensamentos como esse é que isto anda da maneira que anda. Acho muito bem que esses trabalhadores lutem por direito a ter um trabalho normal. Nem toda gente pode ser Doutor e Engenheiro…
Deixem-me ver se percebo. Os trabalhadores do Continente por exemplo vão alertar os clientes do Continente de que o Continente maltrata os trabalhadores do Continente. Se os clientes do Continente forem sensíveis ficam com pena dos trabalhadores do Continente e deixam de fazer compras no Continente?
“Com isto” o quê, anónimo?
E já agora, quem é que está a incomodar quem?