Pela 1ª vez em 11 anos: Seg. Social apresenta défice de 700 M€
A Segurança Social está a afundar por causa da austeridade (Foto DN) |
E são notícias como esta que fazem lembrar a urgente necessidade de não baixar os braços e lutar contra o maior roubo que há memória e destruição de tudo o que foi alcançado enquanto civilização humana levado a cabo por extremistas.
Na segunda notificação ao abrigo do Procedimento dos Défices Excessivos enviada a Bruxelas, e hoje publicada pelo INE, o saldo da Segurança Social pode ser negativo em 694,1 milhões de euros. Este valor contrasta de forma muito pronunciada com a anterior previsão do Governo (incluída pelo INE no reporte enviado a Bruxelas em Março) que apontava para um saldo positivo de 98,5 milhões de euros.
Esta é apenas a terceira vez, desde que o INE apresenta estas contas, que o saldo da Segurança Social é negativo.
A descapitalização da Segurança Social levada a cabo nos últimos anos agravou-se dramaticamente neste último ano, trata-se de facto de uma agenda económica e social em curso com o objectivo propositado de destruição de pilares da civilização e da democracia: Segurança Social, Serviço Nacional de Saúde, Escola Pública, etc.
A culpa direta desta défice de 700 milhões só pode ser atribuída ao regime de austeridade do Governo, visto que cria desemprego, o que significa menos contribuições e mais pessoas a necessitarem das prestações sociais como o subsídio de desemprego. A continuação deste caminho põe então em causa não só o apoio aos desempregados, aos mais pobres e aos que necessitam apoio na doença, mas também dos pensionistas. Mota Soares tem de responder se está em causa a sustentabilidade da Segurança Social e tem de assumir as suas responsabilidades.
Urge a necessidade de encontrar alternativas e formas de combate a esta agenda de destruição social, amanhã sábado às 15h no Terreiro do Paço marcamos presença e recusamos o regime de austeridade que está a destruir a economia e o emprego.
Noticia Público aqui.
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É sabido que as grandes manifestações, com os seus cartazes, as suas palavras de ordem e as suas cantigas de protesto são completamente inúteis.
Também é sabido que os governantes, os legisladores e a esmagadora parte dos comentadores são apenas funcionários bancários.
E também é sabido que a violência serve tanto para subjugar como para libertar.
Visto que o pacifismo é comprovadamente inútil, há que se procurar, um a um, os «funcionários bancários» e dar-lhes a provar o veneno com que andam a assassinar o país.
Um polvo financeiro sem braços nem ventosas para agarrar e sugar é inócuo.