PI comenta estudo sobre pobreza na TVI

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou ontem os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2008 e referente aos rendimentos das famílias no ano de 2007. Os 18% de pobres, uma taxa semelhante a anos anteriores, não é suficiente para esconder a maior fragilidade da generalidade da população face à pobreza, apesar destes números não incluírem ainda os anos de 2008 e 2009, quando se aprofundaram as dificuldades.

A TVI, em reportagem sobre o tema, divulgou várias dimensões dos resultados do estudo e ouviu as desculpas e a propaganda do ministro Vieira da Silva. Mas recolheu também as opiniões de Carvalho da Silva, secretário-geral da CGTP, e dos Precários Inflexíveis. Rui Maia, activista do PI, aparece no final da reportagem denunciando a degradação das condições de trabalho e de vida e o aumento da precariedade.

Comentando os resultados do estudo, no Diário de Notícias, a economista Manuela Silva considera que “há mais pessoas a viver numa situação de pobreza, mesmo entre os que têm trabalho, porque os salários estão mais baixos e há uma maior precariedade de emprego”. É isso mesmo. Infelizmente, não há dúvida: desemprego, baixos salários e generalização da precariedade são a marca da vida de milhões de pessoas em Portugal, que tem vindo a crescer nos últimos anos e promete continuar.

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