Plataforma do Teatro reúne hoje para reagir à Ministra e aos cortes na Cultura
Na passada quinta-feira a Ministra da Cultura reiterou na Assembleia da República as suas justificações para os cortes cegos e retroactivos no sector. Chegou a afirmar que estes cortes não iriam provocar desemprego e desafiou lhe fosse mostrado um caso.
Na sexta-feira demitiu-se o Director Geral das Artes, demissão aceite de imediato pela tutela com um nota oficial injusta e violentíssima divulgada no sábado à tarde.
Para reagir a tudo isto a Plataforma do Teatro reúne hoje, pelas 17:00, no ALKANTARA
E se ainda não tiveste oportunidade para assinar a petição da Plataforma Geral da Cultura contra os cortes, vai a http://www.peticaopublica.com/?pi=DL72A
Para responder ao desafio da Ministra, a Plataforma do Teatro pediu às estruturas, e/ou encenadores, que são apoiadas pelo MC/DgArtes e afectados pelos cortes para mandar os seguintes dados com a maior urgência:
1 – Número de não contratações=desemprego (ainda por cima sem direito a súbsidios, por se tratar de intermitentes a recibos verdes);
2 – Número de decréscimo de salários, para os/as que procuram evitar “os despedimentos” e manter os compromissos já assinados, ou acordados, com os profisionais que constituem a(s) equipa(s) artísticas (assim como os compromissos já estabelecidos com instituições/co-produções, fornecedores, etc); e também para os que não procuram evitar o decréscimo dos salários mas que só dessa forma podem cumprir com o(s) seus(s) contrato(s)/programa com o qual foram apoiados pelo MC/DGArtes;
3 – Número de dívidas para com as instituições bancárias, dado que existe sempre o atraso na entrega das tranches, e este ano o atraso é ainda maior e com o abrupto e inaceitável anúncio deste corte cego, põe todos aqueles que pediram empréstimos bancários em possível incumprimento;
4 – Outros problemas que possam decorrer destes cortes, como por exemplo, cancelamento de produções, que por sua vez acarretam a não contrtatação=desemprego, tal como cancelamento ou consequências em digressões agendadas e acordadas para o ano seguinte com espectáculo que íriam estrear este ano, etc.






