Há mais de um mês que os trabalhadores da ETAR de Sines se manifestam pela eliminação dos vínculos precários que são obrigados a manter com a entidade empregadora, estes ganham pouco mais que o salário mínimo nacional, e a exigência de uma remuneração mínima de 800 euros até fica abaixo do que na região recebem outros profissionais com funções semelhantes. Mas, refere o Sinquifa/CGTP-IN, a Sisáqua é uma empresa intermediária, cujos lucros dependem da diferença entre o que recebe da Águas de Santo André e o que gasta com os trabalhadores… Razão mais que bastante para se compreender por que a concessionária persiste em manter os baixos salários, recusar dois operadores por turno e não melhorar as condições de trabalho e de protecção ambiental. Os trabalhadores precários vão agora diversificar as formas de luta para conseguirem pressionar a empresa a resolver o conflito.