Precário Pai Natal

Ruy Tukayana, repórter da TSF, descobriu a precariedade do típico Pai Natal que anima o comércio nesta quadra solidária e festiva: centenas de pessoas procuram estas semanas de emprego temporário com longas jornadas de trabalho e poucos descansos.

A reportagem na íntegra:

O típico Pai Natal em Portugal trabalha 12 horas por dia, em centros comercias ou nas ruas de comércio tradicional, através de contratos de trabalho temporário. Apesar de ser um emprego precário, cada lugar é disputado por centenas de pessoas.

Apesar de não ser a primeira vez que experimenta o fato de Pai Natal, António Paiva veste, este ano, a pele do símbolo da quadra natalícia por dinheiro, porque está desempregado.

As entidades empregadoras procuram um perfil de pessoa que se enquadre com «o imaginário de Pai Natal», ou seja, «pessoas com uma certa robustez física», se possível com olhos azuis e «com um discurso fácil», explicou à TSF.

«Fui a mais do que uma entrevista e recordo» que estariam «mais de cem pessoas», relembrou António Paiva, frisando que há muita gente atrás do papel de Pai Natal.

«Em relação ao que se costuma ganhar num mês de trabalho, podemos considerar» que este emprego «é bem pago», acrescentou.

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