Precários do Estado: Mais de 100 mil precários no Estado. É hora de lutar para que ninguém fique para trás!
Os Precários do Estado, através de uma nota no Facebook, reagiram já às várias notícias que hoje saíram
sobre o relatório prometido pelo Governo sobre a precariedade no Estado. Este relatório, que foi prometido ser entregue ainda durante o ano de 2016 foi ontem apresentado ao Bloco de Esquerda, PCP e PEV, e será hoje publicitado publicamente. Publicamos de seguida a nota dos Precários do Estado:
«Mais de 100 mil precários no Estado: é este o resultado do levantamento feito pelo Governo e que, ao que parece, será finalmente divulgado. O DN avança parcialmente conteúdo do relatório, que confirma a enorme dimensão da precariedade no Estado. No entanto, com base no que está a ser noticiado, o Governo não se compromete e diz que estão ainda por apurar números finais, com base na natureza concreta das situações identificadas. Fica ainda por esclarecer se o relatório inclui todas as modalidades situações de precariedade e quais os critério e metodologia seguidas.
Esperamos pela divulgação do documento. Para já, registamos que o relatório confirma a realidade que temos vindo a afirmar: o universo da precariedade no Estado é enorme e inaceitável, uma vergonha de dimensão nacional. Apesar do Governo adiar novamente um compromisso concreto, como era seu dever, esta confirmação renova a expectativa e a determinação numa regularização que inclua todas pessoas. A partir daqui, é ainda mais importante juntarmo-nos e lutar por todas as situações. Ninguém fica para trás!»
by
Como prestador de serviços a recibos verdes para uma empresa do estado ocorre-me dizer uma coisa: obviamente que este é o caminho, e este caminho terá que ser muito bem estudado. Na empresa em que trabalho há, tal como eu, muitos outros prestadores de serviços que, efetivamente, estão a trabalhar em equipa com funcionários do quadros e que são essenciais. São esses os casos que deverão ser integrados o mais rápido possível de modo a acabar com injustiças (financeiras mas não só). Por outro lado há outros prestadores de serviços que, na realidade não o são: falo de familiares e/ou amigos, mas essencialmente familiares que foram, ao longo dos anos, sendo “chamados” para desempenharem funções vagas e que “foram ficando”. O problema que se levanta é óbvio: é preciso saber distinguir as situações. Não será fácil.