Precários Inflexíveis acusam autarquia de "situação de precariedade gritante"

Via Lusa:

«Precários Inflexíveis acusam autarquia de “situação de precariedade gritante”

De acordo com a organização de trabalhadores precários Precários Inflexíveis (PI), “a situação de precariedade laboral na Câmara Municipal de Almada é gritante”, afirmou à Lusa Ricardo Moreira, porta-voz da campanha de 2009, Autarquia Sem Precários.

“Ao mesmo tempo que lançámos às autarquias o desafio de chegarem ao fim da legislatura que agora terminou sem trabalhadores precários, lançámos o desafio à sociedade civil, perguntando se alguém conhecia casos de precariedade nas Câmaras Municipais”, explicou Ricardo Moreira.

“O resultado foi”, garante, “uma chuva de respostas”: “Na Câmara de Almada a situação é gritante. Recebemos quatro denúncias que demonstram e atestam o desespero das pessoas que estão a viver nestas condições”.

“A cada testemunho recebido, enviávamos um pedido de esclarecimento à autarquia para confirmar se seria verdade. Até à data ainda não obtivemos nenhuma resposta”, acrescentou.

José Julião, antropólogo, autor de um dos testemunhos, trabalhou no Museu da Cidade durante 10 anos, de 1998 a 2008: “Trabalhei sempre a recibos verdes como consultor técnico para a área da museologia”, contou à Lusa.

“Mas trabalhei a tempo inteiro, a cumprir horário, incluído no mapa de férias, sujeito a hierarquia, sempre sem subsídio de refeição ou transporte, sem horas extra e com trabalho aos sábados, domingos ou noites”, continuou.

Para José Julião, “tratava-se de um contrato tacitamente renovável, até que em Setembro de 2008, no último dia legal para que isso acontecesse, os recursos humanos informaram, por carta, de que iam prescindir dos seus serviços”. O caso está agora em tribunal. (…)»

Noticia DN: aqui

Comunicado dos PI no Jornal Oeste on line: aqui

Facebooktwitterredditlinkedintumblrmailby feather