Prendas dispensáveis

Infelizmente, o Governo não tem mais do que desemprego e precariedade para nos oferecer este Natal. Não é nenhuma novidade, é certo. Mas aqui ficam, a escassas horas das ceia e das (para muita gente, certamente poucas) prendas, as amargas estatísticas do desemprego no mês de Novembro.

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Desemprego dispara em Novembro

Sócrates fez recentemente o seu habitual número, colocando-se como vítima de infundadas acusações e anunciando a “diminuição das desigualdes”, baseando-se nos eternos “números”. Pois bem: aqui estão aqueles que, mesmo contados por baixo, verdadeiramente interessam.

Governo e patrões assinam acordos e impõem o Código do Trabalho que, mesmo atrasado por se ter revelado uma das suas muitas ilegalidades, há-de começar a assaltar-nos em 2009. Querem-nos flexíveis e dispensáveis. Nós dizemos que dispensáveis eram estas “prendas”.

Não queremos amargar a consoada. Juntamo-nos apenas a quem não aceita a precariedade e o desemprego e deseja que venha aí um ano de forte oposição a estas políticas rendidas.
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