Presidente da Associação das PME's insiste em chantagear vidas precárias
Augusto Morais, o presidente da Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas (ANPME), insiste em utilizar os (supostos 40 mil) contratados a prazo nas PME’s – ameaçando com despedimentos maciços destas pessoas – para estabelecer a sua pressão junto do Governo.
Em causa está o miserável argumento da incapacidade de sustentar o aumento do salário mínimo para os 450 euros.
Este senhor, aliás, vem-se destacando nas declarações públicas utilizando os precários e as precários como moeda de troca para os seus objectivos.
É a política dos mínimos. E da exploração máxima, aproveitando a crise.
Ontem, em reunião da Concertação Social, os patrões fizeram um choradinho para se “fazerem difíceis” e aceitarem finalmente o acordo que já tinha sido firmado há muito tempo e que prevê aumentos graduais até aos 500 euros em 2011.
É o sintoma da política minúscula desta gente, que regateia salários que já são uma vergonha. Estamos a falar de cerca de 300 mil pessoas (serão, talvez, um pouco mais, mas as estatísticas apontam este número), 5% da população activa.
Aqui está a notícia do Público.
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