Presidente do Eurogrupo desmente Governo e a TSU dos pensionistas pode avançar

jeroen-dijsselbloem-presidente del eurogrupo_quita a depositantesJeroen Dijsselbloem, Presidente do Eurogrupo (grupo de países na moeda única), disse ontem na conferência de imprensa que os objetivos do défice para 2014 poderão ser “flexibilizados” mas que agora é tempo de cumprir o que foi acordado na 7ª avaliação da troika, ora precisamente, o corte retroativo nas pensões que o FMI defendia em janeiro de 2012 que poderia ir até aos 10% do seu valor.

Estas afirmações do Presidente do Eurogrupo vão contra as declarações do Primeiro-ministro no debate quinzenal da passada sexta-feira, pois nessa altura o chefe do Governo, confrontado com a inexistência de uma folga nos objetivos dos cortes que o Executivo se tinha comprometido em carta com a troika.

Ou seja, o Eurogrupo diz que o tema da “flexibilização adicional do objectivo para o défice nominal em 2014 será debatido”, mas que Passos e Portas têm é de cumprir o que escreveram na carta à troika, o que significa que, apesar das promessas do CDS e do PSD, o corte nas pensões é para avançar se não este ano para o próximo e isto é para além dos cortes na saúde e na educação e do despedimento de 30 mil funcionários públicos já nos próximos meses.

Notícia Público aqui.

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