Prova para profs precários acontece sob contestação | Profs invadem escola no Porto

Foi convocada com 3 dias de antecedência para fintar os protestos e todos os professores sabem que não serve para avaliar, mas sim para despedir. Talvez por isso dos mais de 4000 professores contratados para a prova de avaliação muito poucos terão comparecido de acordo com informações que os Precários foram tendo de algumas escolas em Lisboa. Claramente Crato não conseguiu fazer valer a tese de que tudo está bem e de que a prova era necessária.

Á porta e dentro das escolas sindicatos e professores contratados realizaram protestos para que a prova não se realizasse. Em mais de 80 escolas, de acordo com Manuel Grilo da Fenprof, as reuniões sindicais aconteceram. No Porto dezenas de professores invadiram a escola onde estavam a ser realizados os exames. Infelizmente, a pressão dos conselhos diretivos e a presença forte de dezenas de polícias impediram a manifestação de quem se opõe a este vexame.

Nas escolas os professores perguntavam-se: haveria algum aluno convocado para um exame com 3 dias de antecedência? E muitos falavam de colegas que não puderam ir porque não tinham tempo de se preparar.

Os resultados deste vexame vão ser ao serviço do governo: a maioria vai ter más notas porque as quotas já estão definidas. Não interessa se já trabalham para o Ministério da Educação há anos, o que interessa é despedir e encolher a escola pública e a sua qualidade. Os professores que se lixem… e os alunos também.

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