Público :: Os chantagistas levaram a melhor no país das impunidades

Os trabalhadores do jornal Público aceitaram reduzir os seus salários, tendo o acordo sido subscrito pelos 165 funcionários (90% dos funcionários) depois da administração ameaçar com o despedimento colectivo.

É mais um momento de perguntar a todos qual é a liberdade que pode haver numa edição nacional que faz chantagem desta forma sobre os trabalhadores? Será que os jornalistas do Público podem ser livres e independentes? Será que não têm medo no local de trabalho de escrever algo que desagrade aos chantagistas, ou melhor, aos directores?

O grupo Sonaecom detém para além do Público, a Optimus, a Clix, o miau.pt a bizDirect e a MainRoad, entre outras empresas.

A Sonaecom é de Belmiro de Azevedo (pai, ou filho, tanto faz), dois dos homens mais ricos de Portugal. Figuram entre a lista da revista Forbes nos mais ricos do mundo.

Que país é este em que a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), e os Tribunais do Trabalho, nada têm a dizer sobre os patrões que chantageam os trabalhadores? Que país é este onde os donos e senhores podem ameçar de despedimento as pessoas que trabalham se não baixarem os seus ordenados?

Facebooktwitterredditlinkedintumblrmailby feather