Público quer reduzir salários dos trabalhadores
Estas medidas, continua José Manuel Fernandes, inserem-se numa vontade de poupança e corte de custos que o jornal tem vindo a implementar e que passou pela “renegociação com todos os fornecedores”, do operador de telecomunicações aos colaboradores externos. Contudo, quando questionado sobre qual o valor de poupança a atingir com estas medidas, José Manuel Fernandes diz que “não há um objectivo específico”.
A decisão de avançar para esta possibilidade terá sido tomada recentemente, uma vez que, no final de Abril, em entrevista ao M&P Pedro Nunes Pedro, administrador do título, quando questionado sobre uma eventual redução de colaboradores, negava essa possibilidade, garantindo que “não está pensado nenhum corte de colaboradores, nem nenhum corte salarial”.
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Prova-se mais uma vez que os grandes patrões não são de confiança. E se num mês garantem que não está pensado nenhum despedimento nem corte salarial, logo no mês seguinte dão o dito por não dito e aproveitam a boa onda de um governo que fecha os olhos a quem vive do seu trabalho.
José Manuel Fernandes, como moço de recados obediente de Belmiro Filho (aka Paulo Azevedo), explica-nos ainda duas outras coisas: não há nenhum objectivo específico, querem portanto baixar os salários tanto quanto possível; e ainda, nem meia-dúzia de trabalhadores pretende ser reformado antecipadamente, e portanto, pelos vistos as pessoas não são “os malandros” que JMF gosta de apregoar.
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Já demorava uma atitude publica e “pós-moderna” deste senhor. Finalmente assumiu-se como patrão a tempo inteiro com o jornalismo como hobby. Afinal percebe-se bem quem ,ou o “quê” que, manda naquela casa.
Sr. Jornalista,
Como pequeno empresario percebo bem a situação da SONAE.
Nos trabalhamos com 10 empregados. Estavamos para despedir 1 para poder manter o nosso nivel salarios.
Em reuniao colectiva, decidimos todos, os trabalhadores e eu, reduzirmos um pouco o nosso salarios proporcionamente e com isso manter o funcionario que seria dispensado.
Saudacoes.
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Um último comentario:
A epoca do emprego como um direito acabou… Não há emprego para todos. A tecnologia nao veio para criar empregos e sim para cortar empregos.
Este manifesto precario peca por uma coisa. Se a pessoa que o escreveu quer emprego, que o crie. Dê o exemplo e faça por merecer o seu salario. Crie o seu proprio negocio, assuma a pele de empresario e ai quero ver se continua com este discurso…