Que Futuro? – Encontro de Professores Contratados e Desempregados
A Escola Pública está sob ataque, sob a forma de agregação de escolas, reorganizações curriculares, aumento do número de alunos por turma e contratos a termo incerto.
Já em Julho, muitos professores precários com contratos mensais ficarão sem salário. Além do 13º e do 14º mês, que o governo roubou a todos os funcionários públicos, estes professores não recebem os meses de Julho e Agosto. Milhares já não serão colocados em Setembro, esperando-os apenas o desemprego.
Por tudo isto, o Protesto de Professores Contratados e Desempregados convoca todos os professores para uma acção no dia 14 de Junho, pelas 18h no Largo Camões, em Lisboa.
Por tudo isto, o Protesto de Professores Contratados e Desempregados convoca todos os professores para uma acção no dia 14 de Junho, pelas 18h no Largo Camões, em Lisboa.
“Vem discutir a defesa dos professores contratados e desempregados e a resistência à degradação da vida nas escolas.
Não faltes! O governo conta com o teu silêncio.”
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Algumas especificidades estruturais entre empresário e trabalhador português.
Analisar as potencialidades de trabalho na construção da empregabilidade no quadro das dimensões – políticas de formação profissional e de organização do trabalho – implica, no contexto português, ter em conta alguns elementos estruturais que configuram a sua especificidade no quadro do espaço político e económico em que o país se integra.
Todos os estudos que são elaborados, é sempre numa análise inferior , esquecendo uma análise à parte superior . Digo isto porque não existe trabalho sem trabalhadores e sem empreendedores ou empresários.
Aqui o empresário é a parte superior, é ele que cria os postos de trabalho, mas também ele próprio o destruidor desses postos de trabalho, bastando sem qualquer razão aparente destruir o sector produtivo e afundar a empresa. As razões são de ínfima multiplicidade, como por exemplo, querer construir outra empresa com trabalhadores a recibo verde ou até mesmo sem recibo
Administradores, que estudam a empresa para seu benefício, despedindo pessoas com capacidade técnica, para dar lugar aos amigos e familiares que nunca fizeram nada na vida, nem se esforçaram para tal. Isto reflecte em médio prazo, a má qualidade do serviço e a decadência da empresa, dando transparecer que os trabalhadores não são produtivos.
Mais especifico que isto é mostrar factos reais nos últimos anos em Portugal, como o caso BPN, os Sobreiros, Freeport, o caso Casapia, a Face Oculta ou a Operação Furacão, nestes casos todos só mostram ao País o que são capazes de fazer pela nação, com estes exemplos de justiça quem acredita no estado em Portugal.
Só investe em Portugal, quem quer enriquecer ás custas do trabalhador, porque quem nos governou e governa, nunca produz ou contribuí, para a economia nacional, fazendo sim leis que proteja, o seu lugar sugando todas as economias do trabalhador.
É esta falta de justiça, que está a empobrecer o País e a dar um dos mais terríveis exemplos, de que o povo português não é unido, e que gosta de ser maltratado por meia dúzia de parvos que nos governam.
Os recursos humanos são reconhecidos por todas as empresas como sendo um factor de competitividade, mas a maioria dos dirigentes tem dificuldade em reconhecer, gerir e potenciar o capital de conhecimentos acumulado pelas pessoas.
A maioria do desemprego, é provocado pela ganância do lucro fácil, tendo a maioria das empresas ajuda do estado – Caso do Despedimento coletivo do Casino Estoril, com milhões de lucro criou este despedimento.
Quando os políticos, honestos analisarem, esta praga que está camuflada, pelo tráfico de influências ou por outros motivos inerentes, e criarem leis em que o empresário tem que mostrar ao estado que a empresa entrou em falência, não por má gestão, mas sim por uma crise estrutural, então sim vamos ver que empresas manifestam tanto desemprego. Sabendo com honestidade que hoje não existe um estado que sancione a empresa visada pela destruição de centenas de pessoas, quando logo de seguida vai criar outra empresa em qualquer outro lugar.
Desde quem decide a quem nos representa na assembleia da república, pensa que o povo é de brandos costumes, não sabe o que é ser português de gema nós aguentamos tudo o que for preciso mas basta haver um rastilho e o povo já não pára, nem quer saber das consequências, o importante é exteriorizar a raiva, de quem nos roubou e que agora todos temos que pagar.
Por: Fernando Manuel Fino da Cunha