Relatório da Organização Internacional de Trabalho

A imagem
Fabio Dasilva / Brazil


No dia 23 de Janeiro foi publicado pela OIT o relatório das
‘TENDÊNCIAS MUNDIAIS DE EMPREGO 2008’, ficam aqui algumas passagens deste relatório que pode ser consultado aqui

“O cenário do mercado de trabalho internacional está marcado pelos contrastes e pela incerteza”, disse o Diretor-Geral da OIT, Juan Somavia. “Embora o crescimento econômico gere milhões de empregos a cada ano, o desemprego ainda está elevado e este ano pode alcançar níveis sem precedentes. Embora haja mais pessoas empregadas do que nunca houve, isso não significa que sejam empregos decentes. Há muitas pessoas que quando não estão desempregadas ficam retidas nas filas dos trabalhadores pobres, dos mais vulneráveis e dos sem-esperança”.

“O crescimento económico de 5,2 por cento gerou cerca de 45 milhões de empregos em 2007, mas não teve um impacto significativo sobre o desemprego. Em 2007, 61,7 por cento da população mundial em idade de trabalhar estava empregada, isto é, cerca de 3 biliões de pessoas. Apesar da taxa de desemprego manter-se praticamente constante em 6 por cento, isto significou que o número de desempregados aumentou de cerca de 187 milhões em 2007 para 189,9 milhões em 2007.”

“Apesar do crescimento da economia e do emprego, há um “enorme” déficit de trabalho decente no mundo, especialmente entre os pobres. Quatro de cada 10 pessoas têm empregos vulneráveis, seja como trabalhadores familiares auxiliares ou trabalhadores por conta própria mais expostos a estarem desprotegidos. Nos países em desenvolvimento estes dois grupos são os que costumam ter trabalhos informais, que os tornam vulneráveis frente à pobreza e os expõem a rendimentos baixos, condições de trabalho perigosas e inexistência de segurança em saúde. A OIT estima que cerca de 487 milhões de trabalhadores, ou seja, 16,4 por cento do total, ainda não ganham o suficiente para superar junto com suas famílias a linha de pobreza de 1 dólar diário por pessoa. Cerca de 1,3 bilião de trabalhadores, 43,5 por cento do total, ainda estão abaixo da linha de 2 dólares diários.”

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